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Nova versão do PJeOffice permite divisão de arquivos e amplia compatibilidade com Windows, MacOs e Linux

Totalmente remodelada, atualização foi desenvolvida pelo TRF3 e garante maior segurança e rapidez para usuários

Pixabay

O programa PJeOffice ganhou nova versão, denominada PJeOffice Pro, que permite a divisão de arquivos, maior compatibilidade com sistemas operacionais Windows, MacOs e Linux, além de acrescentar “funções de escritório”, e melhorias de usabilidade, eficiência, estabilidade e segurança.

O software é disponibilizado gratuitamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para acesso ao sistema PJe, permitindo logar ao sistema via certificado digital e a assinatura eletrônica de documentos. É destinado tanto a servidores e membros do Poder Judiciário, quanto a advogados, procuradores, defensores públicos, membros do Ministério Público, peritos, tradutores e intérpretes.

A atualização da ferramenta foi desenvolvida pela Comissão Local de Segurança da Informação (CLSI) do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e adotada em 2024 como versão nacional, substituindo o PJeOffice, após decisão do CNJ.

Para o juiz federal Felipe Raul Borges Benali, coordenador do grupo responsável pela atualização, o trabalho é resultado da rede colaborativa de governança do PJe, sob a liderança do CNJ, permitindo que o programa fosse testado por tribunais de diversos ramos da Justiça.

“Recebemos colaborações relevantes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Os órgãos nos auxiliaram a aperfeiçoar a compatibilidade, com fluxos específicos e certificados digitais que ainda não tínhamos mapeado”, aponta.

Funcionalidades de destaque

O magistrado aponta cinco grandes áreas de melhorias do PJeOffice Pro.

A primeira é o acréscimo de inúmeras funções de escritório, úteis para o dia a dia dos usuários do Poder Judiciário, como a capacidade de unir e dividir PDFs.

“Com apenas um clique, é possível dividir um PDF a cada 10MB, facilitando o protocolo nos sistemas processuais”, exemplifica.

Segundo o magistrado, quanto aos arquivos de vídeo, além de dividi-los, ainda é possível otimizar o tamanho, o que facilita a juntada de audiências gravadas e economiza espaço de armazenamento nos servidores dos sistemas processuais.

“Estas operações podem ser feitas em PDFs e vídeos de tamanhos substanciais (da ordem de gigabytes). E tudo é muito rápido, pois é feito no próprio computador do usuário, sem precisar fazer upload dos arquivos para a internet”, acrescenta.

O segundo destaque fica por conta da facilidade de uso. As telas do programa foram desenhadas com a experiência do usuário em mente, tornando atividades como adicionar um novo certificado digital (ou substituir um certificado, quando o antigo vencer) muito mais simples.

O terceiro fica por conta da velocidade. “Alguns usuários precisam fazer assinaturas em lote (por exemplo, magistrados assinam em lote decisões de sobrestamento de processos repetitivos), e o PjeOffice Pro acelerou substancialmente essas assinaturas.”

A ampla compatibilidade do programa é o quarto destaque. O PJeOffice Pro funciona em computadores com sistemas operacionais Windows, Linux e MacOS (inclusive com os antigos chips Intel e os novos Apple Silicon M1/M2/M3).

“Além disso, a ferramenta se comunica com a maioria dos modelos de token/smart cards do mercado (certificados A3), e também há suporte total para certificados A1 (arquivo), incluindo a memorização da senha quando das assinaturas em lote.”

Por fim, o quinto destaque está relacionado à segurança. “O PJeOffice Pro incorpora o que há de mais moderno nesta área, aperfeiçoando a versão anterior”, conclui.

Grupo de trabalho

Ao longo de dois anos, a CLSI desenvolveu o projeto PJeOffice Pro, com reconhecimento das qualidades do novo programa pela equipe de Tecnologia da Informação do CNJ. Felipe Benali conta que o TRF3 já vinha colaborando em melhorias para a versão anterior.

“O desenvolvimento foi capitaneado pelo servidor Leonardo de Lima Oliveira, da Subseção de Dourados/MS, e, conforme o projeto progredia, outras áreas do Tribunal foram chamadas a participar, como a Subsecretaria de Sistemas Processuais e a Assessoria de Gestão de Sistemas de Informação”, relata.

Como instalar

Há duas formas de adquirir o PJeOffice Pro. A primeira é acessando o site do PJeOffice e baixando diretamente o programa. Caso o usuário já tenha o PJeOffice antigo no computador, o programa fará a desinstalação automática, durante o processo de instalação.

A segunda forma é através da atualização automática, para quem já tem o PJE Office antigo instalado, bastando seguir as instruções nesta página.

Assessoria de Comunicação Social do TRF3   

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