Processo eletrônico

A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, anunciou ontem que o órgão investirá na integração entre os sistemas usados pelos tribunais para a tramitação eletrônica dos processos e que flexibilizará a exigência para que os tribunais adotem o Processo Judicial Eletrônico (PJe), desenvolvido pelo CNJ. A exigência está na Resolução n o 185, de 2013. No entanto, alguns tribunais brasileiros de grande porte, como o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ­SP) e o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ­RS), resistem à adoção do PJe, devido aos investimentos já feitos em programas próprios. O Plenário do CNJ chegou a relativizar a obrigatoriedade de implantação do PJe em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná, ao analisar os casos individualmente. O artigo 45 da Resolução n o 185 permite a relativização, quando o Plenário entender necessário.

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