Assinatura das declarações do SPED

Por Carla Lidiane Müller

Atualmente temos muitas regras com relação as assinaturas das declarações que estão contempladas dentro do SPED, como a EFD ICMS/IPI, EFD Contribuições, ECF, ECD e e-Financeira, neste artigo será abordado como funciona a assinatura digital de algumas das declarações atualmente vigentes dentro do SPED.

Em regra geral as declarações abrangidas no SPED devem ser assinadas com certificados digitais válidos, ou seja, que estejam em conformidade com as regras do ICP-Brasil para que possam ser transmitidas.

Esses certificados podem ser do tipo A1,ou A3, onde a assinatura poderá ser feita por e-PF, e-CPF (em alguns casos), ou e-PJ, e-CNPJ em todos os casos.

Para efetuar o processo de assinatura por meio de um certificado A3 é necessário o uso de um hardware criptográfico, que pede um token USB ou Smartcard.

Para as assinaturas do SPED, algumas declarações podem ter regras mais específicas que outras, por exemplo, assinatura da ECD, que este ano sofreu algumas alterações.

Basicamente na ECD além de ela ter de ser assinada por um e-PJ ou e-CNPJ da pessoa jurídica, onde o CNPJ do certificado tenha os primeiros 8 dígitos iguais aos CNPJ do declarante no arquivo da ECD, também deve ser assinada pelo contador, e pelo responsável pela assinatura da ECD, que pode ser o mesmo e-PJ, e-CNPJ ou de outro assinante responsável.

Lembrando apenas que o contador deve utilizar um e-PF ou e-CPF para assinatura da ECD.

Saindo um pouco da ECD e indo para os EFD ICMS/IPI e EFD contribuições, a assinatura das declarações é praticamente a mesma, onde no EFD ICMS/IPI é valida a assinatura em 3 situações: quando o e-PJ ou e-CNPJ contenha a mesma base de CNPJ da empresa declarante (8 primeiros dígitos), quando existir pessoa jurídica ou física com procuração eletrônica cadastrada no site da RFB para o estabelecimento declarante, e por último nos casos da entrega de declaração de produtor rural onde o e-PF ou e-CPF sejam do produtor rural, ou do representante legal do mesmo no cadastro do CNPJ.

Na EFD contribuições o contribuinte também poderá efetuar a assinatura por meio de e-CNPJ (com a verificação dos 8 dígitos), e-CPF do representante legal da empresa perante a RFB, ou por procuração eletrônica.

Fontes utilizadas:
sped.rfb.gov.br

*Carla Lidiane Müller – Bacharel em Ciências Contábeis, cursando MBA em Direito Tributário.

Contabilidade na TV

Duplicata Eletrônica agilizará os negócios

Empresas que atuam no mercado financeiro e realizam operações de desconto de duplicatas e factoring sentiam necessidade de um documento como esse

Adão Lopes *

No final do mês passado, o ENCAT – Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais, lançou, em seu evento trimestral em Palmas (TO), um novo modelo de Duplicata Eletrônica (D-e). O documento será apresentado às Secretarias da Fazenda de todos os estados para aprovação na próxima reunião do Pré-Confaz, em busca de aprovação.

Esse é mais um passo em direção à modernização empresarial por meio da documentação eletrônica. Empresas que atuam no mercado financeiro e realizam operações de desconto de duplicatas e factoring sentiam necessidade de um documento como esse, e foi atendendo a essa demanda que o ENCAT surgiu com a proposta.

O órgão é um fórum de estímulo a cooperação fiscal e intercâmbio de melhores práticas do Fisco Estadual, sendo a entidade responsável pela Coordenação Nacional dos Projetos de Documentos Fiscais Eletrônicos no Brasil. É deles a responsabilidade pela Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Nota Fiscal  de Consumidor Eletrônica (NFC-e), etc.

Eles vêm atuando nos últimos anos em busca de modernizar e tornar mais práticas a lida com documentos dentro das empresas. A segurança das transações comerciais só se ampliou após o início da implementação desses documentos, e o empresário e contador só tiveram a ganhar.

A simplificação trazida por esses documentos e seus processos mudaram o modo do mercado lidar com sua documentação. Empresas se tornaram mais seguras, mais confiáveis, e o controle gerado dentro delas permitiu crescimento em diversos âmbitos. Tudo advindo de uma melhor gerência de documentos.

O próximo passo vem ampliar justamente a confiança que se tem em cima das empresas, por permitir uma informação financeira mais transparente. Estamos caminhando para um mundo de transações mais idôneas graças a isso.

A nova D-e foi aprovada por administradores tributários de todas as 27 Secretarias da Fazenda. Na prática, funcionaria assim: um ambiente para consultas via web seria disponibilizado, onde todas as duplicatas estarão disponíveis. As consultas podem ser feitas via certificação digital. O documento garantiria a idoneidade dos títulos de crédito cedidos pelas empresas a seus clientes.

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Além disso, haverá um novo evento da NF-e que seria emitido pelas instituições financeiras e factorings para formalizar a cessão do título. Isso evita a duplicidade de um mesmo título para instituições diferentes. A NF-e terá um novo campo obrigatório para operações de venda a prazo, onde ela se ligará pelas informações à duplicata.

O intuito geral é agilizar processos de crédito para empresas, assim como reduções de taxas em vista da redução e risco. Com maior transparência sobre a situação fiscal, é possível ampliar a segurança de quem investe, e quando um novo investimento é solicitado, se sabe exatamente onde a empresa está na sua situação financeira, e se há grandes riscos em apostar nela.

Vivemos uma época onde a verdade anda de mãos dadas com a tecnologia e o progresso. Devemos investir cada vez mais em iniciativas assim, pois elas garantem o bem estar e durabilidade das empresas.

(*) Adão Lopes é mestre em tecnologia e CEO da Varitus Brasil

CIO.

Recurso contra multa de trânsito poderá ser feito pela internet

Lei de número 384, de 22 de junho de 2017, assegura aos condutores a possibilidade de recorrer às multas de trânsito diretamente pela internet

Sofia Lorrane / redacao@diarioam.com.br

Brasilia – Após regulamentação do Governo do Estado do Amazonas, os condutores de veículos poderão recorrer pela internet ao protocolo do recurso de multas de trânsito aplicadas pelo Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), mediante certificação digital ou por sistema de senha oferecido pelo próprio Detran-AM.

Segundo a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), a Lei de número 384, de 22 de junho de 2017, assegura aos condutores a possibilidade de recorrer às multas de trânsito diretamente pela internet. O recurso contra a penalidade por infração à legislação de trânsito, de competência estadual, deverá conter os fundamentos que levaram o julgador a decidir o resultado.

Para o deputado estadual Carlos Alberto (PRB), autor do projeto de lei, é justo que o infrator tenha mais formas de recorrer contra a infração e verifique se realmente cometeu a infração. “É importante, pois tudo agora é digital, ainda mais levando em consideração os valores das multas, pois são muito altas. Então é justo que o infrator venha a recorrer e ter o conhecimento se realmente ele descumpriu a lei. Falta anda a aprovação do Governo do Estado do Amazonas”, explicou.

De acordo com o diretor-presidente do Detran-AM, Leonel Feitoza, o projeto de lei ainda está sendo implantado. “É uma coisa nova, requer todo um programa de formalização juntamente com a empresa de Processamento de Dados do Amazonas S/A (Prodam), que é nossa provedora de dados. O projeto vai funcionar pelo site do Detran, onde vai ter uma janela que vai permitir o usuário fazer o recurso. Precisamos ainda interligar todo o sistema do Detran, estamos trabalhando juntamente com a Prodam para colocar isso em prática”, disse.

Segundo o Detran-AM, o novo recurso está previsto para ser implementado até o dia 15 deste mês.

d24am

Seguro cibernético tem potencial para crescer 100% este ano

Os recentes ataques cibernéticos ocorridos no mundo e no Brasil acenderam a luz amarela das empresas, e a busca por proteção deste tipo de crime cresceu.

Conversamos com Fernando Cirelli, superintendente de linhas financeiras da BR Insurance, maior corretora brasileira multiprodutos e segundo ele desde o ataque com o vírus Wanna Cry no começo do ano, o mercado de seguro cibernético cresceu cerca de 200%.

O seguro cibernético é uma proteção contra prejuízos por invasões de hackers, extorsão, lucros cessantes e roubos de dados digitais, que causem prejuízos para a empresa ou clientes prejudicados por esses ataques. 

Crypto IDHouve aumento de procura após os ataques recentes de WannaCry e Petya?

Fernando Cirelli: Sim, desde o ataque com o vírus Wanna Cry no começo do ano, o mercado de seguro cibernético cresceu cerca de 200% e para este ano, a expectativa é de que o mercado cresça 100% ante 2016.

Crypto ID: Há quantos anos já existe esse tipo de seguro no Brasil? E estamos falando de quanto em valores assegurados? E quantas empresas já contrataram este seguro?

Fernando Cirelli: O seguro existe no Brasil há cinco anos e hoje três companhias seguradoras oferecem o produto.  Atualmente, menos de 100 empresas tem apólices de Cyber emitidas no Brasil, e os números da SUSEP não destacam de forma separada o volume de prêmios emitidos. No entanto, se considerarmos um prêmio médio em torno de R$ 30 mil, o volume de prêmios ficará em torno de R$ 2,5 milhões a R$ 5 milhões. Para os próximos dois anos, a expectativa é de crescimento entre 100% e 200%, considerando que mais seis seguradoras devem entrar neste mercado até o final de 2017.

Crypto ID: Que tipo de cobertura/atendimento o plano oferece?

Fernando Cirelli: O seguro é uma proteção contra prejuízos por invasões de hackers, extorsão, lucros cessantes e roubos de dados digitais, que causem prejuízos para a empresa ou clientes prejudicados por esses ataques.

O seguro é voltado para todas as áreas, mas principalmente para companhias de tecnologia e empresas com banco de dados de terceiros, assim como e-commerce.

Para adquirir o produto, o cliente precisa responder a um questionário técnico específico e, em casos mais complexos é necessário uma auditoria e testes de invasão.

Crypto ID: Quais seriam as principais perguntas desse questionário técnico para contratação?

Fernando Cirelli: As perguntas se dividem em duas partes: operação (atividade, faturamento, sócios, histórico de reclamações, etc) e a parte técnica de TI (procedimentos, proteção, gerenciamento, criptografia, equipe técnica, estrutura, política de segurança da informação, treinamentos, gestão de incidentes, controle de acesso remoto, serviços terceirizados, etc.

Crypto ID: Qual é o órgão regulador, se é que existe?

Fernando Cirelli: No Brasil não existe órgão regulador. Temos algumas leis que regulam o setor:

– Lei Carolina Dieckmann (2012) – pena para a invasão de dispositivo alheio, sem motivo ou consentimento do dono.

– Marco Civil da Internet (2014) – Marco Civil prevê, em suma, a responsabilização civil, administrativa e criminal dos provedores de Internet.

– PL 4060/2012 – Milton Monti (PR-SP)

– MJ – Anteprojeto de Lei de Proteção de Dados Pessoais

Crypto ID: Quais as empresas que fazem os testes de invasão no Brasil?

Não podemos citar.

Crypto ID: Quais são as seguradoras que já oferecem este tipo de seguro?

Fernando Cirelli Atualmente, com produto aprovado: XL, Catlin, Zurich e AIG

Crypto ID: Existe algum case em que o seguro foi acionado no Brasil ou mesmo Internacional?

Fernando Cirelli: No Brasil se tem notícia de um primeiro caso notificado (confidencial) em etapa de investigação. Internacionalmente, existem inúmeros casos, seguem alguns:

Atacadistas/Varejistas

As redes de um servidor de jogos on-line foram alvo de uma invasão ilegal e não autorizada, que ameaçaram as informações pessoais de mais de um milhão de clientes no Canadá. A empresa desligou as redes, informou sobre a invasão e disse que era provável que os intrusos tivessem obtido nomes de clientes, endereços, datas de nascimento, endereços de email, nomes de usuário e senhas. Os clientes foram informados de que, embora não houvesse nenhuma evidência de que os hackers tiveram acesso aos dados dos seus cartões de crédito, essa possibilidade não podia ser descartada. Embora o serviço fora restaurado dentro de um mês, foram apresentadas sete ações conjuntas no Canadá relacionadas com a violação da rede.

A AIG reembolsou o segurado pela contratação de um escritório de advocacia para defesa nos processos judiciais, uma empresa de peritos forenses para investigar a violação, e uma empresa de marketing digital e outra de relações públicas para combater as notícias negativas veiculadas pela mídia. A AIG recentemente resolveu a ação por USD 1,5 milhão sem submeter o segurado a um processo moroso e dispendioso.

Área de Saúde

 Após uma investigação governamental e uma auditoria interna realizada por um hospital foi descoberto o roubo de registros médicos e dados pessoais de aproximadamente 125 mil pacientes. Um funcionário administrativo do hospital foi preso após descobrir-se que ele tinha informações obtidas através de print screen da tela, incluindo os nomes, números de telefone e registros médicos de pacientes e, em alguns casos, os seus números de previdência social também. O segurado formou uma equipe de gestão de crise composta por: assessores em questões jurídicas e em relações públicas, uma empresa de monitoramento de crédito e um serviço de notificação e de call center. Por tais serviços, a AIG reembolsou ao hospital cerca de R$ 1,7 milhão. Depois de vários meses houve uma segunda violação de dados, que não estava relacionada com a anterior. Mais uma vez a AIG voltou a oferecer suporte para o segurado, reembolsando cerca de R$ 550 mil referentes à contratação de especialistas.

Instituições Financeiras

 Um servidor de e-mail e um disco rígido externo foram roubados do nosso segurado nas instalações de um provedor externo. Como resultado do roubo, dados que incluíam e-mails com informações de identificação pessoal de cerca de 175 mil pessoas

foram expostos. A AIG reembolsou ao segurado USD 1 milhão pelos custos de notificação e para a contratação de um escritório de advocacia e de uma empresa de relações públicas. Não houve ações judiciais ou investigações regulatórias relacionadas a este incidente.

Advogados

Imediatamente antes de sua saída de um escritório de advocacia segurado, um sócio que se demitiu do trabalho por e-mail, apagou todos os discos rígidos a que tinha acesso, apagando propriedade intelectual do escritório e importantes informações dos sistemas de back-up. Embora os arquivos destruídos não possuíssem informações de identificação pessoal ou informações confidenciais da empresa, eram necessários para gerenciar as operações diárias da empresa, fazendo com que ninguém no escritório pudesse acessar aplicativos como os alertas e as ferramentas que foram desenvolvidas especificamente para a empresa. A AIG reembolsou o escritório pela contratação de uma equipe de TI para restaurar todos os aplicativos e as informações que haviam sido apagados, um processo que para ser concluído precisou de cerca de 1100 horas/pessoa. O segurado foi reembolsado em cerca de USD 300 mil pelas despesas.

Crypto ID

Ataque cibernético não é o único problema de segurança

Por Rafael Bortolini*

O ataque cibernético que atingiu mais de 300 mil computadores no mundo todo fez reacender a discussão sobre a insegurança digital das empresas e como dados estratégicos podem estar expostos ao alcance de hackers e demais criminosos virtuais.

Se é possível tirar algo positivo desse acontecimento é que muitas empresas acordaram para o fato de que os seus reais ativos estão em seus documentos e processos digitais.

E essa é uma tendência sem volta: tecnologias de colaboração, certificação e assinatura digital prometem um mundo onde todos os documentos irão nascer e permanecer somente no meio eletrônico.

Porém, passado o barulho causado pela exposição do grande ataque do dia 12 de maio, vale as empresas se perguntarem se o risco de invasão de seus computadores é mesmo o maior problema a ser enfrentado neste momento.

Obviamente, todos devem investir em soluções capazes de se precaver ao máximo desses intrusos. Mas pouco adianta investir fortunas em segurança digital contra ataques externos se a organização não tiver uma política interna de segurança de governança e controle de acessos às informações pelo seus próprios públicos internos.

Acredite: um grande fator de risco está dentro de casa. Segundo pesquisa recente da PwC, 39% das 600 organizações brasileiras ouvidas pela consultoria informaram que tiveram perdas financeiras originadas por incidentes de segurança da informação causados por vazamentos ou falhas no uso de informações digitais por funcionários.

E isso costuma ocorrer menos por má-fé e muito mais por acidentes causados por quem, muitas vezes, não sabe dos riscos de se compartilhar determinadas informações. Exemplo recente disso se deu com a TCS – gigante de TI indiana –, cujo funcionário vazou acidentalmente, num site de compartilhamento de códigos, informações confidenciais de vários clientes do setor financeiro.

Imagine a dor de cabeça de ter de explicar aos seus clientes que dados estratégicos e confidenciais, que estavam sob sua responsabilidade, foram livremente acessados pela concorrência. Quantos negócios você deixará de fechar por uma falha interna que poderia ser evitada? Dependendo do caso, implicações judiciais graves podem ocorrer.

Por tudo isso, além de pensar nos riscos de invasões externas, as empresas devem, também, cuidar da governança de informações digitais e implementar soluções que as permitam controlar quem tem acesso a cada tipo de documento, arquivo, dado ou informação, registrar o momento em que essa pessoa acessou tais dados e quais trechos foram modificados por ela.

As organizações que estão trabalhando de modo sério com a visão de “ativos digitais” precisam, imediatamente, fugir do modelo tradicional de armazenar documentos corporativos em uma pasta na rede e achar que estão seguros.

Para isso, existem uma série de softwares de ECM (Enterprise Content Management) capazes de implementar políticas de governança da informação efetivas.

É uma iniciativa básica dentro do processo de transformação digital pelo qual todas as organizações estão passando. Esse tipo de tecnologia permite controlar versões de documentos automaticamente, rastrear acessos, controlar alterações, gerenciar backups e automatizar todo o controle do ciclo de vida de documentos e informações digitais.

Está mais do que na hora de as organizações analisarem a segurança dos seus dados com base no modelo digital atual, e não no de dez anos atrás.

As grandes empresas estão atentas a isso e implementando um verdadeiro Big Brother Digital para saber cada detalhe das alterações produzidas em um documento e se ele pode ser compartilhado externamente, por exemplo.

Agora, todos estes aspectos vão afetar cada vez mais as pequenas e médias, diante do crescimento exponencial da troca de contratos que já nascem no ambiente digital.

Quem não se atentar a este cenário e negligenciar a governança de informações digitais continuará correndo sérios riscos de vazamento de informações e, mais gravemente, da perda de negócios.

* Rafael Bortolini é diretor de P&D e Inovação da SML Brasil.

Baguete

SESCAP-PR e Federação da Agricultura negociam parceria na certificação digital

O SESCAP-PR e a Federação da Agricultura do Estado Paraná – FAEP – negociam parceria no campo da certificação digital, a fim de beneficiar centenas de produtores rurais ligados a mais de 180 sindicatos filiados à Federação. A negociação ocorreu durante reunião, nesta segunda-feira, 10, entre o presidente do SESCAP-PR, Mauro Kalinke, o diretor de Administração e Finanças do Instituto SESCAP-PR – IESCAP, Gilson Strechar, e o diretor-financeiro da FAEP, João Luiz Rodrigues Biscaia.

O acordo prevê que o serviço de certificação digital para os produtores rurais seja praticado nas mesmas condições aplicadas aos associados do SESCAP-PR, que usufruem de descontos especiais. Com isso, o objetivo do Instituto é ampliar os pontos de atendimento de certificação. “A obrigatoriedade do uso do certificado digital deverá ser, em breve, estendida a quase toda a população. Na área rural, isso já é realidade e queremos oferecer a comodidade e as vantagens de um serviço que conquistou a credibilidade devido aos processos de segurança e autenticidade para com as informações eletrônicas”, afirma Mauro Kalinke.

Biscaia acenou com positividade para o fechamento da parceria, pois gerará mais um benefício aos produtores rurais do Paraná. O advogado Klauss Dias Kuhnen também participou do encontro.

Aplicações do certificado digital

O certificado digital é a assinatura para o ambiente eletrônico, conhecido como a identidade virtual. o documento tem validade jurídica e pode ser usado para acesso ao canal Conectividade Social para recolhimento de FGTS, geração de Nota Fiscal Eletrônica (NFe), registro e prestação de impostos, assinatura de contratos e troca de mensagens eletrônicas. Além disso, é usado para participação de pregões eletrônicos, tramitação de documentos oficiais, dentre outros.

Sescap-PR

Gigatron Franchising espera faturar R$ 16 milhões com vendas de softwares somente este ano

Setor começou a tomar fôlego e deverá crescer 2,5% este ano, segundo estimativas da IDC

A forma com que as empresas adquirem, constroem, gerenciam e otimizam a tecnologia da informação (TI) está mudando significativamente nos últimos anos, e devem seguir se modificando, se repararmos nas tendências e como elas vem sendo adotadas. O mercado brasileiro de tecnologia da informação e telecomunicação (TIC) deverá crescer 2,5% este ano, segundo estimativas da IDC. O TI será responsável por puxar a maior parte dos investimentos com expansão de 5,7%, enquanto telecom ficará com 0,4% da fatia.

Marcelo Salomão, diretor executivo da franquia Gigatron Franchising, rede de serviços em tecnologia, confirma essa projeção de crescimento. “O mercado de Software em 2017, será ainda melhor do que foi em 2016. A demanda por tecnologia, que estava reprimida no ano passado, deve começar a ser atendida agora. Os softwares de gestão devem crescer 10% ainda esse semestre”, acredita o empresário.

A Gigatron que faturou em 2016, R$ 8 milhões, somente com o modelo software, está com a expectativa de fechar o ano com um crescimento de 50% do seu faturamento, em comparação com o ano passado.

Softwares que transformam empresas

A Gigatron oferece a implantação de 20 soluções em softwares direcionada a empresas de varejo e prestadores de serviços que faturam até 3,6 milhões por ano, em diversas áreas de atuação. São soluções que auxiliam os empresários em ações cotidianas de seus empreendimentos, como logística, controle de estoque, emissão de notas fiscais, entre outros. Conheça as principais características deste modelo de negócio:

- Software de Retaguarda e Gerencial GigaERP: Carro-chefe da marca, é um produto desenvolvido para controle de um estabelecimento varejista (comércio em geral); exceto posto de gasolina e farmácia. Contempla todas as obrigações exigidas pela legislação. Este software é utilizado através de um computador e as pessoas envolvidas no processo alimentam as informações e o software faz o gerenciamento automaticamente podendo ser online ou off-line se conectado a outros módulos.

- Frente de Caixa: Módulo do GigaERP responsável pela gestão de vendas (orçamento, condicional, requisições, ordem de serviço e vendas), com a possibilidade de emissão de documentos fiscais.

- Software Giga Chef: Tem com gerenciamento de cozinha, delivery, controle de mesas podendo opcionalmente ser integrado com Tablet/Celular (Android) para cardápio digital, comandas eletrônicas e fechamento de conta. O tablet/celular (Android) roda através de um webservice local por wi-fi integrado ao GigaERP. Setores de preparação podem ter impressoras ou monitores touch screen.

- Gerenciador da Nota Fiscal Eletrônica Giga NF-e: Módulo que realiza a comunicação entre o GigaERP e a SEFAZ que contempla nota fiscal eletrônica de produtos (e, nenhum outro documento fiscal). Neste caso, é indicado a utilização do produto E-doc, pois inclui todos os possíveis documentos fiscais.

- Giga Relatórios Web: Software integrado a plataforma GigaERP para visualização dos relatórios na web e dispositivos móveis. Para isso, é instalado um servidor Windows junto com um link de internet na empresa permitindo o acesso ao software.

- Giga Força de Vendas: Software de vendas pela WEB integrada ao GigaERP. O vendedor faz acesso ao módulo WEB que permite os lançamentos em modo orçamento trabalhando integrado na base de dados do GigaERP.

- Software Emissor de Cupom Fiscal Giga PAF/ECF: Software que atende a legislação do PAF-ECF, obrigatório para os estados que optaram pela legislação do PAF-ECF.

- Giga Cobrança: Módulo para Cobrança Bancária que permite a emissão de boletos envio e retorno de remessas bancárias.

- Giga E-Doc: Módulo que permite a emissão de documentos fiscais: NF-e, NFC-e e NFS-e. O uso da NFS-e está sujeito a consulta prévia para verificar se o município desejado encontra-se ou não homologado.

- Bicola: Software desenvolvido para o desenvolvimento e impressão de etiquetas, rótulos e mala direta. Este software trabalha com ferramentas gráficas de fácil utilização, clicando e arrastando para construir o modelo.

- Software Push Pull (Replicador de dados): Módulo que permite realizar uma carga de dados de uma retaguarda GigaERP para o módulo Giga PAF-ECF; permitindo realizar vendas off-line. Para utiliza-lo é necessário parametriza-se uma empresa matriz para enviar dados a um ou mais pontos de vendas das filiais. No início do dia é realizado uma carga da matriz para os pontos de vendas e ao término do expediente, a matriz busca toda movimentação.

- GigaReports e Compilador: Software que permite a montagem de relatórios personalizados de forma rápida gerando ganho de produtividade no desenvolvimento do software. O usuário entra com os comandos e seleções de campo desenhando o relatório no formato desejado.

- GigaBI: Software que permite a montagem de visões gerenciais personalizadas de forma rápida gerando rapidamente uma visão do negócio através de um cubo de dados. O usuário entra com os filtros e seleções de campo desenhando as informações pertinentes ao negócio visualizando em forma de planilha ou gráfico.

- Software Giga Cep: Web Server com a base de CEP atualizado para consultas online ou disponível em Banco de dados. Para utilizar, o acesso ocorre por um webserver à franquia ou software house acessa a base de CEP online.

- Terminal de Consulta: Software para consulta online de preço. Pode ser utilizado com monitor convencional ou touch screen.

- Financeiro: Módulo de finanças extraído do GigaERP com todo o gerenciamento financeiro de contas a pagar, receber, movimento bancário, razão de despesas e fluxo de caixa.

- Giga Tef: O GigaTEF (Transferência Eletrônica de Fundos) possibilita à empresas de todos os portes e segmentos do mercado varejista, através de um único ponto de internet e uma conexão VPN, implantar uma solução de venda com cartões. Integrado à automação comercial de sua loja, o GigaTEF Gigatron traz segurança e conforto para os seus clientes. Este serviço amplia a lucratividade e reduz os custos desnecessários, permitindo acesso a mais de 200 bandeiras, com maior agilidade e fluidez no caixa. Principais benefícios: Homologado em mais de 200 bandeiras; Trabalhe com crédito, débito e cartão benefícios; Comunicação com total segurança por VPN; Infraestrutura e suporte próprios; Alta disponibilidade e redundância nos serviços; Sem limite de transações mensais.

- Giga Backup: Realiza o backup (cópia de segurança) de todos os dados parametrizados previamente.

- Controla Bem: Software de gestão acessado via WEB, sem instalação local, ideal para microempreendedores e profissionais autônomos. Possui fluxo de caixa, contas a pagar e receber, controle de estoque, controle orçamentário e emissão de nota fiscal de produto. Pré-requisitos: O usuário deve ter internet com acesso à web. Se for utilizar emissão de nota fiscal de produto, é obrigatório possuir o certificado digital A1.

- Giga SMS: Módulo de disparos de SMS no formato Short Number sendo possível realizar disparos em massa importando uma base de números e inserindo mensagens com limite de 160 caracteres.

Mais que habilidade

Ficou interessado em investir neste modelo de negócio?! Salomão conta que a dica para se tornar um futuro franqueado de sucesso é que além de ter perfil empreendedor detalhista com experiência em rotinas administrativas, o investidor deverá possuir conhecimento técnico no setor de tecnologia, ter habilidade no relacionamento humano, facilidade de comunicação com o público, possuir visão mercadológica, estratégica e de marketing, identidade e perfil com o negócio proposto pela franquia.

Outra dica, é que é preciso se reinventar, aproveitando as novidades para tornar o processo mais rápido, mais eficiente, mais barato de operar e mais fácil de usar.

O investimento deste modelo de negócio é de R$10.860,00, considerando taxa de franquia mais taxa de instalação e capital de giro. O faturamento bruto mensal de um franqueado no modelo software é de R$ 30 mil, com lucro médio mensal de R$ 12 mil. Enquanto o prazo de retorno do investimento está estimado entre 1 a 12 meses.

Portal Segs

DF – Postos do Na Hora no DF passam a ofertar serviços dos Correios

Os postos do Na Hora vão passar a oferecer os serviços dos Correios a partir de agosto. A novidade é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) e os Correios.

Com o acordo, os Correios ofertarão os serviços de consulta ao Serasa, emissão de CPF, postagens e certificado digital.
Os primeiros postos do Na Hora que vão integrar os serviços dos Correios são as unidades do Gama e de Taguatinga. As duas já possuem espaço destinado à implantação. Ainda serão realizados ajustes de infraestrutura para começar a oferecer o serviço nos outros postos do DF.
O Na Hora oferta serviços como: 2ª via da conta de água (Caesb) e de luz (CEB), emissão da carteira de identidade (RG), Procon, emissão de Guia do Seguro Obrigatório (Dpvat), Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV), consulta a processos no TJ, 2ª via de multas de trânsito (Detran), IPVA, Nada Consta de débitos do governo e certidão negativa na Justiça.
Em 15 anos, o governo diz que os postos do Na Hora já realizaram mais de 30 milhões de atendimentos.

Por G1 DF

Symantec pode vender divisão de certificados online

A Symantec estaria estudando uma venda de sua divisão de certificados online, em um negócio avaliado em cerca de US$ 1 bilhão. O setor é o responsável por garantir que a sites da web realmente pertencem a seus donos por meio de uma validação da criptografia usada. É uma exigência de segurança, principalmente, para serviços que lidam com informações de login ou pagamento de seus usuários.

É, também, um departamento que vem se provando problemático para a Symantec devido a constantes disputas com o Google. A gigante das buscas afirma que a empresa emite certificações a sites que, muitas vezes, não cumprem seus requisitos. Em março, inclusive, a empresa anunciou um rebaixamento na avaliação de confiabilidade das verificações feitas pela companhia, que teria emitido mais de 30 mil documentos fora das normas.

Em resposta, a Symantec disse que as alegações do Google são exageradas e tentam levar os usuários a equívocos. A empresa disse também que não mudaria suas práticas de emissão de certificados, uma vez que não há nada de errado com elas, e que se encontra à disposição para negociações e acertos.

Agora, entretanto, o objetivo seria passar o serviço adiante. A Symantec estaria conversando com companhias do setor de segurança da informação para que trabalhem de forma praticamente exclusiva com a certificação. A grande moeda de troca seria a alta confiabilidade dos serviços prestados até aqui, apesar dos comentários recentes feitos pelo Google.

Foi justamente esse fator, também, que levou a um negócio realizado em 2010, quando a Symantec pagou US$ 1,28 bilhão pelos serviços de segurança digital da Verisign. Entre outras soluções, estava a divisão de certificação, que, agora, teria um valor estimado em US$ 1 bilhão, justamente o preço que a companhia teria colocado diante de potenciais compradoras.

A mudança também faz parte de um novo posicionamento estratégico da Symantec, que vem se focando cada vez mais em serviços para o consumidor e abrindo mão de plataformas que servem ao mundo corporativo. Em janeiro do ano passado, por exemplo, ela vendeu suas operações de cloud computing para a firma de investimentos Carlyle Group por US$ 4,7 bilhões.

Ao mesmo tempo, sob a batuta do CEO Greg Clark, vem investindo pesado na compra de companhias que possam trazer novas soluções ao portfólio. A mais recente, por exemplo, foi a da LifeLock, um sistema de proteção de identidade que é capaz de detectar falhas de segurança e indicar ao usuário caso alguma de suas informações pessoais vazem, alertando-o para a possibilidade de golpes ou invasões.

Os rumores de venda não foram confirmados pela Symantec, que se recusou a comentar o assunto. A identidade das companhias que estariam interessadas na aquisição da divisão de certificação também não foi revelada.

Fonte: Reuters

Eleitor poderá fazer assinatura eletrônica para criação de partidos

O relatório do deputado Vicente Candido (PT-SP) apresentado à Comissão Especial da Reforma Política permite que os eleitores assinem eletronicamente o pedido de criação de partidos políticos.

Para a criação de partido, é necessário o respaldo de eleitores não filiados a nenhuma legenda, correspondente a, pelo menos, 0,5% dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço, ou mais, dos estados, com um mínimo de 0,1% do eleitorado que haja votado em cada um deles.

Participação feminina
Outra mudança no texto do deputado é a obrigação de um candidato de cada sexo por partido, coligação ou federação nas eleições para o Senado com duas vagas.

O relatório também aumenta a participação feminina de 10% para 30% na propaganda política de rádio e TV.

Já para fomentar a participação de jovens na política, o texto destina 10% do valor previsto para fundações partidárias.

Coligações
Após acordo de lideranças, Candido retirou do relatório parcial as alterações sobre coligações partidárias e federação de partidos.

Os temas estão em debate em outra comissão especial que analisa proposta do Senado (PEC 282/16) para proibir as coligações entre legendas nas eleições proporcionais e estabelece cláusula de desempenho para o funcionamento parlamentar dos partidos.

Multas eleitorais
O relatório também permite o parcelamento das multas eleitorais para legendas e candidatos em até 60 meses, em parcelas limitadas a 5% da renda dos candidatos e de 2% do faturamento dos partidos. A regra também vale para multas não eleitorais dos partidos.

O parcelamento das multas está dentro dos critérios para verificar a quitação eleitoral dos candidatos. O texto permite a divisão em prazo maior para que as parcelas não ultrapassem esses limites de recursos.

Justiça Eleitoral
O texto propõe ainda uma mudança no Código Eleitoral (Lei 4.737/65) para que todas as disputas intrapartidárias, hoje analisadas pela Justiça comum, passem para a Justiça Eleitoral. Os processos deverão ser remetidos para os tribunais eleitorais em 15 dias úteis, segundo a proposta.

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