Levantamento segue em ritmo acelerado e a previsão é que seja publicado até o fim de 2020, no site da CMM
Manaus – Aproximadamente sete mil leis (incluindo centenárias) foram digitalizadas até o ano de 2019, na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Desse total, 5,1 mil fazem parte do grupo de leis sancionadas, enquanto 1,5 mil são oriundas de leis promulgadas.
O objetivo da comissão é fazer o levantamento da legislação municipal com a finalidade de identificar as normas que ainda estão em vigor; consolidar as que sofreram alterações; revogar as leis em desuso; e realizar a digitação e a digitalização das leis municipais do período em questão, para possibilitar um acesso fácil e seguro.
Biblioteca virtual
Além de organizar, o trabalho também visa preservar a história de Manaus e a memória institucional da CMM, resgatando fatos centenários que marcaram época na capital amazonense e que irão fazer parte da biblioteca virtual, a ser disponibilizada no site da CMM. O procedimento abrange atividades de pesquisas interna e externa, com trabalhos de digitação e digitalização do material encontrado, além de análise das leis. As pesquisas externas alcançam a Imprensa Oficial de Manaus e o Arquivo Municipal, entre outros locais visitados.
Metodologia
De acordo com a metodologia utilizada, cada lei é separada em temas que abrangem assuntos como educação, servidores, cidadania, tributos, entre outros. A proposta é pegar todas essas leis e transformá-las em uma única lei. As demais, que estão em desuso, serão retiradas do ordenamento jurídico do município de Manaus. “Até a ortografia da época e outros aspectos são explorados nessa pesquisa”, enfatizou Quinho.
Consulta
Como exemplos de leis atuais que deixam de vigorar, mas que ficarão à disposição para consulta, por questões históricas, estão as relacionadas a orçamento, Plano Plurianual (PPA) e Lei Orçamentária Anual (LOA).
Todas essas são leis temporárias, com duração de um ano, mas também serão disponibilizadas no site, após serem digitadas e digitalizadas, como parte do acervo de pesquisa para a sociedade manauara.
Fonte: Em Tempo