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LGPD: adequação das empresas vai acontecer no ‘tranco’ no Brasil

Por Roberta Prescott … Convergência Digital

“Ainda que exista incerteza de quando entra em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vemos que estão sendo feitos investimentos para adequação, mas dois terços das empresas de médio e grande portes ainda estarão em processo de adequação ao longo de 2020”, sinalizou Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria de software e serviços da IDC Brasil, ao comentar a previsão da consultoria de que empresas estão avançando na adequação para a LGPD e acelerando investimentos. A IDC realizou um encontro com a imprensa nesta semana para apresentar as principais projeções para 2020 no mercado brasileiro e na América Latina.

De acordo com a consultoria, investimentos em segurança avançarão, impulsionados por consultorias e serviços especializados, que têm crescimento esperado de 9,6% em 2020, atingindo US$ 456 milhões. A atualização/adequação de aplicações gerará um impacto positivo no mercado de desenvolvimento personalizado, que deve alcançar US$ 968 milhões em 2020, numa retomada mais acentuada a partir de 2021 que se conecta ao movimento de modernização de aplicações e de computação em nuvem.

Ramos explicou que a definição de papéis está mais clara e é esperado que mais de 75% das organizações criem uma figura equivalente ao DPO ou CPO. Há ainda necessidade de educação sobre as práticas de privacidade em vários níveis (usuários, desenvolvedores, áreas de negócios etc.). Para a IDC, a primeira onda de privacidade evidenciará onde ainda há gaps a serem endereçados.

“Haverá um ‘boom’ de solicitações de privacidade: empresas terão de descartar muitas informações mantidas de forma inadequada, na medida em que os usuários também se movimentam para controlar sua pegada digital”, sinaliza Ramos. Ele lembra que a jornada não é simples e que não envolve apenas tecnologia, mas também processos e pessoas. Ele enxerga um movimento no mercado de provedores de segurança se associando a consultorias jurídicas para levar a implementação das regras de forma mais clara. “O primeiro item é a consultoria jurídica”, advertiu.

Já no caso das empresas de menor porte, Ramos acredita que elas vão ficar mais na dependência em como seus provedores de tecnologia vão adequar soluções que elas usam. “Elas estão contando que os provedores estão se adequando, estão alinhados com a lei”, completou.

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