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Embarque 100% digital é testado em Belo Horizonte

Imagem de Jan Vašek por Pixabay
Os passageiros do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG) experimentaram, na semana passada, o Embarque Seguro 100% digital, com o uso de reconhecimento facial. O projeto do Ministério da Infraestrutura (MInfra) desenvolvido pelo Serpro, empresa de tecnologia do governo federal, tem o objetivo de tornar mais eficiente, ágil e seguro o processo de embarque nos aeroportos. A solução biométrica dispensa o uso de bilhete aéreo e de documento de identificação do cidadão.
O Embarque Seguro vem passando por testes desde o ano passado, já tendo sido avaliado em diferentes fases nos aeroportos de Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Santos Dumont (RJ). Após a aprovação do projeto-piloto, o Governo Federal avançará com as ações para implantação efetiva da tecnologia nos principais aeroportos do país.
A iniciativa faz parte do Programa de Transformação Digital do Governo Federal e é coordenada pela Subsecretaria de Gestão Estratégica, Tecnologia e Inovação (SGETI), da Secretaria Executiva no MInfra. “Caminhamos para um embarque biométrico totalmente seguro em todos os aeroportos do país, eliminando por completo a necessidade de se apresentar qualquer tipo de documentação”, afirmou o secretário-executivo do MInfra, Marcelo Sampaio.
O presidente do Serpro, Gileno Barreto, destaca que a tecnologia Embarque Seguro é inovadora e de classe mundial, utilizando base de dados unificada, capaz de checar e validar, com rapidez e segurança, a identidade do passageiro. “A solução combina validação biométrica e análise de dados, garantindo uma conferência precisa e segura da identidade do cidadão, que, assim, pode viajar com mais conforto e tranquilidade. A solução tem por premissa a segurança no tratamento e a proteção dos dados pessoais dos passageiros contra uso indevido ou não autorizado. É a transformação digital do Brasil melhorando a vida dos brasileiros.”
Toda essa inovação é sempre foco do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Para Kleber Meira, CEO da BH Airport, atuar com ferramentas modernas e oferecer novas tecnologias que proporcionem mais segurança aos passageiros é um caminho sem volta. “Estamos sempre em busca de trazer soluções modernas e inovadoras que tragam mais eficiência e segurança para as nossas operações, sobretudo em tempos de pandemia do coronavírus. É uma satisfação participar desse projeto-piloto e torcemos para que o embarque totalmente digital seja uma realidade no país”, avaliou.
A solução começou a ser testada em Belo Horizonte com passageiros voluntários da Azul, convidados para experimentarem a tecnologia. No momento do check-in no aeroporto, o passageiro recebe uma mensagem, no celular, solicitando autorização para o registro de uma foto. Com o consentimento, o atendente da companhia aérea realiza a validação biométrica do passageiro, comparando os dados e a foto, tirada na hora, com as bases governamentais.
A partir da validação, o passageiro fica liberado para ingressar na sala de embarque e na aeronave passando pelos pontos de controle biométricos, que fazem a identificação por meio de câmeras, sem a necessidade de apresentar documento e cartão de embarque.
No projeto-piloto, são medidos indicadores como redução no tempo em filas, no acesso à sala de embarque e à aeronave, e dos custos de operação. “E espera-se aumento na segurança aeroportuária. Com o reconhecimento facial, teremos uma identificação precisa dos passageiros. Os usuários, por sua vez, têm a garantia de proteção total a seus dados, pois a iniciativa atende a todos os preceitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, explicou Sampaio.
Marcelo Sampaio destaca que o Serpro é parceiro estratégico na agenda digital de transporte do país e que o projeto conta com a participação de empresas parceiras e a colaboração do Aeroporto Internacional de BH e da Azul.

Latam Airlines retoma crescimento no Brasil com aumento gradual da procura por viagens e avanço da vacinação

A Latam Airlines Brasil se prepara para acompanhar a retomada da economia, mesmo ainda em um patamar abaixo do nível pré-pandemia, mas que apresenta sinais de recuperação. A procura por viagens aéreas dentro do Brasil vem aumentando gradualmente com a expectativa da celeridade no processo de vacinação no País.
Diante deste cenário que traz um pouco mais de otimismo, a empresa está fazendo alguns movimentos importantes. O primeiro é a recuperação da sua malha aérea no mercado interno com projeção de operar em torno de 90% até dezembro de 2021. A empresa está operando 49% do que operava no mesmo mês em 2019. Essa projeção é superior à de abril deste ano, quando a companhia operou 38%.
Nesta sequência, a empresa prevê a contratação de 750 pilotos e comissários até o final do ano. Adicionalmente, estão chegando ao Brasil sete Airbus A320 para fortalecer a malha doméstica. Paralelamente, o Grupo acaba de anunciar um plano agressivo de crescimento da frota de cargueiros na região como um todo, passando de 11 a 21 aeronaves 767 dedicadas à carga.
“Já estamos operando todos os destinos que operávamos na pré-pandemia a partir do aeroporto internacional de Guarulhos e estamos voltando com algumas rotas a partir de Congonhas. Adicionalmente, temos programado novos destinos que lançaremos em breve. Em maio, iremos operar 250 voos diários e para julho programamos operar em torno de 400 voos diários”, comenta Jerome Cadier, CEO da Latam Airlines Brasil. “No mercado internacional, seguimos confiantes na abertura das fronteiras com o processo avançado de imunização tanto nos EUA quanto na Europa”, complementa Cadier.
Outro movimento também impulsionado pela tendência de melhora do mercado é a decisão da empresa de findar o codeshare no Brasil com a Azul Linhas Aéreas, anunciada hoje e que se efetivará dentro de 90 dias, em 22 de agosto de 2021. Frente a este cenário, o acordo passa a ter menos relevância, uma vez que as malhas aéreas se recompõem e alcançam níveis próximos do período pré-pandemia, possibilitando assim que as empresas tenham melhores condições para voltarem a vender seus próprios voos.
“Este acordo de codeshare foi uma alternativa identificada pelas duas empresas para enfrentar a queda de vendas e redução de malha aérea durante o auge da pandemia. Com a perspectiva de melhoria, não há mais sentido”, diz Cadier.

Fonte: Jornal do Comércio-RS

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