Em fevereiro de 2019, o TRF1 iniciou o Projeto de Transformação Digital para digitalizar aproximadamente 362 mil processos físicos que tramitam na Corte. Em sete meses, mais de 50 mil autos de dez gabinetes foram transformados em digitais, finalizando a primeira etapa do projeto.
O gabinete do desembargador federal Francisco de Assis Betti foi o primeiro a fazer parte da iniciativa. Com 7,3 mil processos físicos, a equipe foi mobilizada para separar o acervo e criar logística para enviar os autos à digitalização de forma que não paralisasse a área-fim.
Foram aproximadamente dois meses e meio de trabalho até que os processos chegassem 100% digitais e migrados para o sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe). De acordo com a chefe de gabinete do magistrado, Adriana Monteiro, os processos digitais facilitaram, principalmente, a gestão das sessões de julgamento, já que o gabinete leva a julgamento uma média de 250 processos, e com autos digitais não há mais necessidade do deslocamento de grandes volumes.
“Como benefícios, podemos destacar, também, a facilidade de não ter acervo físico para gerir e a liberação de espaços físicos. Para os servidores que utilizam o teletrabalho, a digitalização facilitou bastante, pois eles não precisam mais levar processos para casa”, ressalta Adriana.
A equipe do gabinete do desembargador federal Hilton Queiroz também já conta com processos digitalizados em suas rotinas de trabalho. Cerca de 500 processos cíveis, com exceção dos sigilosos e dos que estavam incluídos em pauta, foram migrados para o PJe em aproximadamente dois meses.
Para o chefe de gabinete do desembargador Hilton, Ramiz Flavio Rocha, “o principal benefício foi a desocupação de espaços físicos, pois os autos físicos são volumosos”. Ele avalia o projeto como eficiente, considerando que não foi encontrada nenhuma intercorrência nos procedimentos e que os processos digitalizados têm os mesmos parâmetros dos demais processos do PJe.
Outras unidades a terem o acervo digitalizado foram os gabinetes dos desembargadores federais: Jirair Aram Meguerian; Cândido Ribeiro; Daniel Paes Ribeiro; Mônica Sifuentes; Ney Bello; João Batista Moreira; José Amilcar Machado e Souza Prudente. A digitalização do acervo dos gabinetes dos desembargadores federais Ângela Catão e Néviton Guedes está em andamento.
O critério utilizado para a seleção dos gabinetes foi o de antiguidade no TRF1, desde que manifestado o interesse por parte da unidade.
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região