
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), com sede em Genebra, publicou um apelo para que especialistas em TI (Tecnologia da Informação) de todo o mundo ajudem a criar um tipo de “emblema digital” para proteger a organização de ataques de hackers.
Desde a sua fundação, há mais de 150 anos, a Cruz Vermelha utiliza um emblema único e internacionalmente conhecido. Ele serve para sinalizar e proteger equipes e instalações dedicadas à assistência humanitária e médica, principalmente durante conflitos armados.
Agora, a CICV quer ter o mesmo nível de proteção no ambiente online, evitando que danos causados por hackers coloquem em risco as operações humanitárias. O emblema digital sinalizaria de forma mais fácil que tanto os sistemas informatizados, bem como os dados contidos neles, estão protegidos pelo Direito Internacional Humanitário.
A CICV afirma que já está trabalhando com centros tecnológicos, empresas e governos para implantar o sistema de cibersegurança e proteger a organização daquilo que chamou de “névoa da guerra digital”. Além disso, foi criado um intercâmbio entre os Estados membros para que eles concordem e passem a usar esse futuro emblema digital.