A presidência do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI e a diretoria do Instituto de la Propriedad de Honduras dialogaram para iniciar o cronograma de reconhecimento mútuo de assinaturas digitais entre os países. Os representantes das entidades estatais conversaram em videoconferência nesta sexta-feira, 6 de março.
O diretor-Presidente do ITI, Marcelo Buz, convidou os representantes a visitarem a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil para conhecer os processos de credenciamento e auditoria, além de realizar reuniões com o corpo técnico da Autarquia.
“Acredito que possamos mostrar muitas coisas já desenvolvidas pelo ITI. Vamos caminhar para o reconhecimento das infraestruturas, já que estamos em um momento de digitalização de documentos e serviços que requerem a segurança e confiança das PKIs”, declarou.
O cronograma de reconhecimento mútuo de assinaturas digitais entre os países contará com visita da equipe técnica de Honduras ao Brasil e de representantes do ITI aos hondurenhos. Os técnicos do Instituto de la Propriedad de Honduras também foram convidados a participar do Fórum Mundial de Assinatura Digital, a ser realizado durante o CERTFORUM 2020, em setembro, em Brasília.
O assessor especial do ITI Ruy Ramos destacou que além de Honduras, também estão em andamento tratativas para assinatura de acordos de assinaturas digitais entre Brasil e União Europeia e Aliança do Pacífico.
Em dezembro passado, o Brasil assinou acordo de reconhecimento mútuo de assinaturas digitais com o Mercosul durante LV reunião de cúpula de chefes de Estado do Bloco, em Bento Gonçalves (RS). O reconhecimento da assinatura digital dos países do Mercosul é um importante resultado da presidência pro tempore brasileira, exercida em 2019.
Pelo Instituto de la Propriedad de Honduras participaram da reunião o diretor-Geral de Propiedade Intelectual, Camilo Z. Bendeck Pérez; o gerente de TI de Propiedade Intelectual e Assinatura Eletrônica, Angel R. Perdomo Cano; o assessor Institucional, Dennis A. Orellana; e o consultor de PKI, Claudio Nunes.
Fonte: ITI