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A partir desta terça-feira (11/2), o acesso ao Portal Jus.br passará a exigir contas nível ouro dos usuários que fazem o log-in via Gov.br. A medida busca reforçar a segurança e a confiabilidade dos serviços digitais oferecidos pelo Poder Judiciário.
Com a alteração, usuários que fazem log-in pelo Gov.br não poderão mais autenticar seu acesso por meio de instituições bancárias, que atendem apenas ao nível prata. Para continuar acessando o Jus.br sem restrições, precisarão atualizar sua conta para o nível ouro.
O nível ouro requer determinados requisitos, como a validação biométrica facial por meio do aplicativo do Gov.br, integrada aos dados da Justiça Eleitoral. Informações detalhadas sobre como realizar essa atualização e as diferenças entre os níveis bronze, prata e ouro podem ser encontradas no site oficial do Gov.br.
Usuários que já possuem conta nível ouro poderão continuar acessando normalmente, assim como aqueles que utilizam outros meios de autenticação além do Gov.br.
Segurança como prioridade
A medida faz parte do compromisso do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Programa Justiça 4.0 em oferecer serviços digitais cada vez mais seguros e eficientes para todos os seus públicos.
“Com essa nova exigência, visamos fortalecer a proteção dos dados de magistrados, servidores, advogados e cidadãos, além de garantir a integridade dos processos judiciais. Nosso compromisso é oferecer um ambiente digital seguro e confiável, sempre buscando equilibrar segurança e facilidade de acesso aos serviços do Judiciário”, afirma o juiz auxiliar do CNJ e coordenador do Justiça 4.0, Dorotheo Barbosa Neto.
Sobre o Jus.br
Desenvolvido pelo Programa Justiça 4.0, o portal centraliza e integra sistemas judiciais de tribunais brasileiros, garantindo sua interoperabilidade e facilitando a comunicação entre os atores do Poder Judiciário. O objetivo é otimizar processos e promover transparência, além de garantir segurança, agilidade e eficiência da prestação jurisdicional.
Programa Justiça 4.0
Iniciado em 2020, o Programa Justiça 4.0 é fruto de um acordo de cooperação firmado entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), com apoio do Conselho da Justiça Federal (CJF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Seu objetivo é desenvolver e aprimorar soluções tecnológicas para tornar os serviços oferecidos pela Justiça brasileira mais eficientes, eficazes e acessíveis à população, além de otimizar a gestão processual para magistradas e magistrados, servidoras e servidores, advogadas e advogados e outros atores do sistema de justiça.
Fonte: Agência CNJ de Notícias