Tuning de Rede: um negócio disruptivo

Dentro da era dos dados, investir no ambiente virtual é preciso, e não é tão caro quanto parece

O mundo dos negócios vem se modificando ano a ano. E diante de um cenário de crise, ele se torna mais propício para as inovações, fruto de mentes criativas e antenadas com as novas demandas da sociedade. Com o respaldo das tecnologias, essas inovações desafiam as estruturas e os padrões estabelecidos, gerando modelos de negócios com alto valor agregado. Por isso são vistas como disruptivas.

Podemos citar como exemplo as indústrias do cinema e da música, dois setores que se mantiveram intocados durante décadas, até que a queda de vendas, gerada pela pirataria, fez com que os profissionais da área se reinventassem. Hoje, temos as vendas online de músicas e filmes como um novo e rentável nicho de mercado.

Isso não é diferente no setor de tecnologia. Até pouco tempo, as empresas que dependiam de uma rede de alto desempenho para conduzir seus negócios sabiam que teriam de investir constantemente em equipamentos e serviços. Essa visão está mudando, já que as empresas podem apostar no Tuning de Rede como um modelo de negócio que traz eficiência na manutenção de ambientes tecnológicos a custos mais baixos. O Tuning de Rede é uma metodologia aplicada na infraestrutura de redes corporativas que resulta na melhoria do desempenho de equipamentos instalados. Isso é possível por meio de configurações e otimizações realizadas por profissionais com conhecimento e alta capacidade técnica.

Esse modelo de negócio é disruptivo porque não segue os padrões dessa indústria. É um serviço que está associado ao elevado nível de conhecimento profissional. Enquanto grandes fabricantes de equipamentos de rede empregam seus esforços na venda de novos hardwares, o Tuning de Rede escala a possibilidade de uma empresa, em qualquer parte do mundo, ter uma rede de alta performance.

Ser adepto a dar uma sobrevida aos equipamentos de rede não significa ser contra a aquisição de novas soluções. Mas sim, é uma forma de defender a renovação das tecnologias a seu tempo e dentro da realidade das companhias. Nesse modelo, as necessidades do cliente vêm em primeiro lugar, e não as metas de vendas de equipamentos.

Se vivemos uma crise cíclica, atuar com uma solução disruptiva é uma forma de estar ativo e competitivo no mercado.

Rodrigo Alabarce, CEO da Nap IT Network Solutions

DCI – 25/08