Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica será emitida via Certificação Digital

A obrigatoriedade do credenciamento para emissão da NFC-e  – Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) passa a valer para todos os estabelecimentos varejistas a partir de 1º de janeiro de 2018

A nova legislação da Sefaz (Secretaria da Fazenda) determina que a emissão da Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) seja via Certificação Digital. Com isso, a nova medida será obrigatória para empresas do comércio varejista, que deverão substituir a impressão de documentos fiscais, como o cupom e a nota fiscal, ao consumidor.

Para aderir ao novo modelo de nota fiscal, o contribuinte deve acessar o site do órgão, usando o CNPJ e senha cadastrados para acesso à Agência Virtual e preencher o formulário de credenciamento em produção. O novo modelo já será obrigatório a partir de 1° de janeiro em seis estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul.

A Certificação Digital é um tipo de tecnologia criptografada que funciona como uma assinatura online. Através dela é possível confirmar se dados fornecidos sobre o estabelecimento na nota fiscal são válidos. A tecnologia também possui validade jurídica, ou seja, equivale a nota impressa ou a feita de próprio punho, o que garante a confiabilidade e proteção de documentos eletrônicos tanto para o comerciante quanto para o consumidor.

(Da redação TN)

Isenção de IPI para compra de carro passa a ser via certificação digital

Vieira estima que, em 2018, sejam protocoladas 150 mil solicitações /SOLUTI/DIVULGAÇÃO/JC

Roberta Mello

Nova medida da Receita Federal declara que pessoas com deficiência (física, visual, mental – severa ou profunda – e autistas), podem solicitar isenção de impostos para a compra de veículos sem ter que ir a uma unidade do órgão para solicitar a isenção.

Aprovada em dezembro, a nova norma dispensa a necessidade do interessado em ir à unidade da Receita Federal para apresentação de documentos. A Instrução Normativa (IN) RFB nº 1.769/2017 disciplina a aquisição de veículos destinados a pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).

O acesso ao sistema será feito mediante a utilização de certificado digital ou código de acesso, caso o usuário não possua o referido certificado. Quem tiver a certificação, poderá fazer o pedido o pedido através do Sistema de Concessão Eletrônica de Isenção do IPI/IOF (Sisen), disponível no site da Receita Federal. Essa ferramenta irá permitir que o usuário tenha uma assinatura on-line criptografada e com validação jurídica, que comprova a veracidade dos dados do usuário. Assim, ele garante que as informações prestadas são de fato de uma pessoa dentro do perfil da norma. Agora não será mais necessário que o interessado tenha que ir a uma unidade da Receita Federal, levar toda a documentação e aguardar a análise do material. “Tudo será feito de forma digital e segura, a fim de proporcionar mais agilidade nesse processo e conforto a quem precisa do serviço”, esclarece gerente de produtos da Soluti, Lucas Vieira, segunda maior Autoridade Certificadora do País. A intenção é reduzir o prazo para análise e concessão do benefício de 100 dias para até 72 horas. “Serão aproximadamente 150 mil pedidos de isenção anuais que deixarão de ser apresentados nas unidades de atendimento da Receita Federal. Com isso, espera-se que mais pessoas consigam ter seus processos analisados em um menor tempo de espera”, salienta Vieira.

A nova medida não descarta o processo de obtenção da carteira especial, no caso de condutores, e do alvará, no caso do não condutor, mas facilita os processos para quem já possui a carteira. A relação completa de Autoridades Certificadoras no Brasil está disponível no site do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (iti.gov.br).  A automatização foi possível porque o Sisen utiliza bases de dados de vários órgãos públicos, de modo a garantir a celeridade e a segurança do processo. Entre os sistemas e bases acessados, pode-se citar o Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach), o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), além das fontes internas da própria Receita Federal.

JC Contabilidade – Como as pessoas com deficiência podem fazer para adquirir seu certificado digital?

Lucas Vieira – O certificado digital exige uma validação presencial para que seja coletada a biometria. A pessoa pode se informar pela internet sobre qual a Autoridade Certificadora (AC) mais próxima da sua casa e iniciar a aquisição do certificado online.

Contabilidade – A medida da Receita Federal estabelece algum tratamento diferenciado em relação ao pagamento do certificado por pessoas com deficiência?

Vieira – Não, os custos ainda são inerentes ao negócio e as pessoas terão de arcar com eles. A instrução normativa não fala em isenção desses custos, porém, eles são irrisórios em comparação ao que tinha de ser feito anteriormente para encaminhar a documentação, autenticar e até mesmo se transportar até os locais físicos e ao prazo que tinha de aguardar. Geralmente, a espera chegava a 100 dias, em média, para ter deferido seu pedido de concessão do benefício. Agora ela passará a demorar em média 72 horas.

Contabilidade – Através do uso do certificado digital ela consegue inclusive autenticar os documentos?

Vieira – Sim, ela vai assinar digitalmente os documentos no momento da entrega e essa assinatura já os autentica, declarando que são válidos.

Contabilidade – Quanto custa a aquisição e manutenção do certificado digital?

Vieira – O certificado digital não tem mensalidade e seu prazo mínimo para utilização é de um ano. Os modelos mais em conta no mercado custam entre R$ 100,00 e R$ 130,00.

Contabilidade – E depois de receber a autorização da Receita Federal é só ir a uma concessionária e escolher o carro?

Vieira – Exatamente. Assim que o pedido é deferido, a Receita emite um documento comprobatório que dá direito a usufruir do benefício e pode comparecer, ela ou uma pessoa responsável, em uma concessionária e requerer o carro com as especificações já assinaladas e com IPI zero.

Contabilidade – Atualmente, o IPI representa quanto do valor de um automóvel?

Vieira – O imposto representa entre 30% e 40% do preço do veículo, dependendo da região do País e do valor final do automóvel. É um valor muito considerável.

Contabilidade – Você espera que haja um aumento na demanda por pedidos de isenção e na demanda por certificação digital com essa novidade?

Vieira – A estimativa da Soluti é que no ano de 2018 haja 150 mil pedidos de isenção e estamos aguardando a mesma quantidade de aumento nos pedidos de certificado digital em 2018.

Contabilidade – A Receita Federal está aderindo à utilização das certificações digitais. Você espera que aumente ainda mais o número de facilidades oferecidas aos cidadãos com essa tecnologia?

Vieira – A RFB vem informatizando e digitalizando todos seus processos. Já tem um tempo que as pessoas podem fazer a declaração do Imposto de Renda, tanto pessoa física quanto pessoa jurídica, com o certificado digital e isso tem ajudado muito a Receita Federal na redução do tempo de processamento das declarações, de resposta e realização da malha fina. O que a Receita Federal fazia em um ou dois anos, agora faz em meses. A liberação dos lotes de restituição do Imposto de Renda não passa de um ano para o outro. Está muito melhor do que quando era tudo enviado em papel.

Contabilidade – É bastante grande a possibilidade de que mais encaminhamentos de documentações sejam feitos através de certificado digital já a partir de 2018?

Vieira – Sim, inclusive está previsto que o Simples Nacional e o portal do eSocial irão aderir também à tecnologia para a tramitação do Fundo de Garantia (FGTS) para empregados de micro e pequenas empresas e empregados domésticos. O caminho é a informatização e só a certificação digital consegue garantir a segurança desses processos. Futuramente, o certificado deverá ser a identidade única do cidadão. Quando esse dia chegar, todas as pessoas vão acessar todas as informações através do certificado.

Contabilidade – No caso do Imposto de Renda, a pessoa pode dar uma procuração ao contador para que ele faça com seu certificado digital a declaração do cliente. Isso também pode ser feito para a liberação do benefício de eliminação do IPI?

Vieira – Não, o certificado digital nesse caso é pessoal. A certificação serve para garantir que a pessoa com deficiência em questão compareceu a uma autoridade certificadora, emitiu um certificado e de fato autenticou o pedido. O que pode ocorrer é a pessoa emitir seu certificado digital e após outorgar ao contador o direito a fazer o pedido em seu nome.

Jornal do Comércio 

As principais previsões sobre cibersegurança para 2018

Lista de tendências indica riscos e vulnerabilidades para este ano

O acúmulo de uma grande quantidade de dados e a conexão constante por meio de diferentes dispositivos são duas certezas que temos sobre o futuro. Diante disso, o debate sobre cibersegurança é mais importante do que nunca. A revista norte-americana Forbes ouviu especialistas no tema e acaba de publicar as principais previsões para o ano de 2018.

Internet das Coisas (IoT)

Bruce Schneier, diretor de tecnologia da IBM Resilient, acredita que não haverá nenhuma mudança na legislação norte-americana a respeito das vulnerabilidades cada vez mais presentes nos dispositivos conectados à web (Internet das Coisas — ou IoT, em inglês). Por outro lado, ele confia que caso a aplicação da Lei Europeia de Proteção de Dados Pessoais (GDPR), prevista para maio, implique em penalidades, uma melhora na segurança da IoT tende a ser percebida.

Ken Spinner, vice-presidente da Field Engineering, concorda que no longo prazo a GDPR terá este efeito, mas não vislumbra nenhum resultado positivo perceptível até 2019. Ele também prevê aumento na espionagem de hackers via dispositivos domésticos e diz que os consumidores terão dificuldades em perceber tais invasões, ao passo que se conectam mais e mais.

As casas inteligentes, inclusive, representam a mais nova tendência, na visão de Antwanye Ford, presidente da Enlightened. Com os mais diversos dispositivos conectados, como geladeiras, torradeiras e fechaduras de portas, no entanto, os riscos crescem no ambiente doméstico e os elementos de segurança não têm sido rigorosamente testados, segundo ele.

Mas há quem seja otimista. As soluções para a vulnerabilidade dos dispositivos conectados à internet, por sua vez, tendem a ser mais velozes, segundo Shachar Daniel, CEO da Safe-T, visto que as empresas especializadas em segurança estão cientes tanto da conectividade crescente das empresas como do interesse e agilidade dos hackers.

A integração de diferentes sistemas de segurança é uma tendência, de acordo com John Grimm, estrategista-chefe para nuvem e segurança em IoT da Thales eSecurity. Ele prevê uma fusão de sistemas de segurança operacional, voltados a proteger os empregados de uma planta industrial, por exemplo, e os focados na área de tecnologia da informação.

Em relação ao crescente uso de drones, John Conwell, cientista de dados da DomainTools, acredita que uma competição já existente entre os fabricantes do mercado para criar a “GoPro” dos drones fará com que a segurança seja deixada de lado por enquanto, o que os torna ainda mais suscetíveis a ataques.

Inteligência Artificial (AI)

Ponto de vista de segurança, o uso de inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) é uma oportunidade boa e ruim ao mesmo tempo. Oliver Tavakoli, diretor de tecnologia da Vectra, defende que tanto empresas como hackers estão usando machine learning (aprendizado de máquina) visando seus benefícios. Do lado dos criminosos, a capacidade de aprendizado das máquinas é usada de forma a agilizar o processo de percepção das vulnerabilidades de um sistema.

A principal tendência em segurança em 2018, para Ofer Amitai, CEO da Portnox, é a automação, o que cria grandes desafios às empresas ainda dependentes de softwares e sistemas operacionais antigos.

Existe o outro lado, no entanto. Csaba Krasznay, especialista em segurança da Balabit, vê o uso de “biometria comportamental” como a próxima grande tendência. Ao construir a partir de algoritmos uma gama de dados sobre um determinado indivíduo, diz ele, todo o processo de segurança se tornará mais eficiente, a partir da identificação de suspeitos.

Criptomoedas

Marc Laliberte, analista de ameaças à segurança da informação da WatchGuard Technologies, acredita que um grande ataque a alguma criptomoedas pode afetar a confiança das pessoas sobre elas, ao passo que quanto mais capital há nesse mercado mais atenção ele receberá dos hackers.

Ameaças com pedidos de pagamento via bitcoins também devem aumentar, de acordo com Michael Klatt, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da DomainTools. Para ele, os hackers usarão o método como forma de chantagem para evitar a invasão de dados.

Em relação à regulação das criptomoedas, Paul Barnes, diretor sênior de estratégias de produtos da Webroot, prevê governos se envolvendo contra o anonimato, de forma a reduzir o uso fraudulento das moedas. Ele acredita, ainda, que os bancos serão os primeiros a criar uma unidade monetária regulada e admitida por Rússia, China e, depois, possivelmente pelas cinco maiores empresas de tecnologia (Amazon, Apple, Facebook, Google e Microsoft).

Biometria e autenticação multifatorial

Para Simon Thorpe, diretor de segurança de produtos do Twilio, a ascensão do Face ID (reconhecimento facial) e o sucesso dos leitores de impressão digital nos iPhones e em dispositivos Android indicam que o uso de autenticação biométrica deverá se tornar ainda mais popular em 2018.

Darren Abernethy, gerente global de privacidade da TrustArc, tem uma opinião semelhante. O executivo acredita que serão usadas mais soluções de biometria como reconhecimento de voz, scanners faciais e impressões digitais. Afinal, ao contrário de um número de cartão de crédito, é mais difícil usar o rosto de outra pessoa para fazer uma transação.

Já Phil Tully, cientista de dados, e Zack Allen, gerente da área de operações de ameaças da Zero Fox, acreditam que é hora de pensarmos além da autenticação de dois fatores – normalmente usada combinando usuário e senha com um token ou certificado digital. Segundo eles, as empresas vão adotar ferramentas automatizadas para analisar ameaças e comportamentos suspeitos.

“Fake News”

Segundo Nigel Smart, cofundador da Dyadic, o mundo precisará ter ainda mais atenção com as notícias falsas. Assinaturas digitais e criptografia são algumas das soluções apontadas pelo especialista para combater esse problema. Mas a indústria das câmeras, por exemplo, precisa incluir essas tecnologias nos equipamentos usados por veículos de comunicação.

Para Simon Gibson, arquiteto de segurança da Gigamon, a indústria desenvolverá uma tecnologia de gerenciamento de reputação que vai autorizar as pessoas a verificar suas identidades através de uma interação que apenas humanos podem ter. Esse sistema será universal e seguirá o indivíduo em plataformas, domínios e fóruns, mesmo que a pessoa deseje permanecer anônima.

Privacidade de dados

Em 2018, algumas instituições financeiras deverão começar a usar chatbots para facilitar pagamentos. Com isso, cibercriminosos terão uma nova oportunidade de agir, possivelmente usando acesso remoto a computadores dos usuários, segundo Uri Rivner, vice-presidente de estratégia cibernética da BioCatch.

Pensando na segurança dos usuários, deveremos ver um aumento no número de regulamentações de proteção de dados, segundo Jason Albuquerque, diretor de segurança da informação da Carousel Industries.

Devido à velocidade e à sofisticação com que as ameaças continuam a surgir, as empresas deverão colocar a detecção de riscos na rede em sua lista de prioridades. Essa é a opinião de Tushar Kothari, CEO da Attivo Networks. Caso não o façam de maneira voluntária, terão de investir nessa tecnologia por questões de regulação.

Época Negócios

Distrito Federal – Excesso de contribuintes para indicar Nota Legal congestiona sistema

foto: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

Secretaria de Fazenda dá dicas a quem está enfrentando dificuldades para fazer a indicação dos créditos. Prazo vai até o dia 31

Brasilienses que tentaram acessar o site do Nota Legal nesta quinta-feira (4/1), quando começou o período para indicar o uso dos créditos para abater no IPTU ou IPVA, enfrentaram problemas e não conseguiram concluir a operação. A Secretaria de Fazenda reconheceu que houve congestionamento nas primeiras horas da manhã, “comum de acontecer no primeiro dia”.

A falha, segundo a Pasta, ocorreu mesmo com “todo o incremento realizado na capacidade dos servidores que suportam o programa”. No ano passado, no primeiro dia, 40 mil contribuintes fizeram a indicação, número que deve se repetir agora. O prazo para a opção vai até o dia 31.

Em 2017, valeram-se dos descontos 375 mil contribuintes, o que resultou em R$ 66 milhões em indicações. Desse total, R$ 51 milhões foram direcionados ao abatimento de IPVA, e R$ 15 milhões, ao de IPTU. Em números absolutos, esse total representa deduções em 256 mil veículos e em 71 mil imóveis. A expectativa para 2018 é de que o montante de descontos fique entre R$ 65 milhões e R$ 68 milhões.

Além do excesso de contribuintes, a Secretaria de Fazenda identificou outros problemas que podem estar atrapalhando a indicação. Confira abaixo:

Cadastro: Os usuários deixam para atualizar as informações cadastrais somente no período de indicação (dados pessoais, nome da mãe, pedidos de reenvio de senha, etc.), o que aumenta o tempo de permanência no portal e acaba sobrecarregando o sistemas. Sugestão: fazer ao longo do ano sempre que tiver algo para alterar;

Certificação Digital: Muitos usuários não possuem certificação digital e como ela é necessária para aumentar a própria segurança do consumidor, o sistema envia alguns avisos de segurança e erro antes de levá-los até o portal. Sugestão: providenciar a certificação;

Navegadores: Incompatibilidade do navegador utilizado pelo usuário para acesso ao Nota Legal (http://iti.gov.br/navegadores). Sugestão: buscar atualizar o navegador ou acessar a partir de uma máquina com browser compatíveis;

Bloqueio de rede: Algumas redes, em especial as corporativas, não permitem o acesso a alguns sites por causa do Firewall ativado ou similares, além de eventual bloqueio da pop-up no momento de acesso;

Logoff: A maioria dos usuários acessam a área restrita do Nota Legal para realizar a indicação e não fazem o logoff no sistema. Isso acaba congestionando os acessos ao portal;

Horários alternativos: O prazo para abater os créditos no IPTU ou IPVA 2018 vai até 31 de janeiro. De todas as formas, sugerimos que os consumidores realizem a indicação ao longo do mês e, preferencialmente, em horários de menor fluxo (antes das 8h e após as 20h, e nos fins de semana);

Indicação Direta: É primordial que os usuários utilizem o serviço de indicação direta, disponível nos portais da Secretaria (https://www2.agencianet.fazenda.df.gov.br/NotaLegalInd/ ou  http://www.fazenda.df.gov.br/area.cfm?id_area=852 ), evitando ter de logar na área restrita do portal e assim ganhando mais agilidade no processo.

Quem não conseguir, de fato, após esse período inicial de indicação, que é mais movimentado, deverá abrir uma solicitação pelo Atendimento Virtual. (http://www.fazenda.df.gov.br/?id_area=885).

Desafios e benefícios da certificação digital em 2018

itemeditorimage_5a32f0e5e692d

Ao longo de 2017, assistimos, com destaque mundial, às muitas tentativas de ataques cibernéticos. Isso nos deu o sentido para onde as coisas caminham, caso não tenhamos uma defesa segura. Se por um lado a tecnologia avança, constrói meios de se tornar menos inviolável, por outro os cibercrimonosos buscam formas para encontrar alternativas, o que é possível dada a abertura de acesso na internet. Desta forma, a indústria da certificação digital, cujo índice de fraude tem se mantido baixíssimo, deve seguir mostrando os caminhos que pode oferecer para combater esse tipo de prejuízo criminoso às corporações e pessoas.

No ano que se inicia, não tenham dúvidas, haverá uma crescente onda de ataques neste sentido, em massa ou de forma isolada, por meio de todo tipo de instrumento cibernético. Por isso temos, todos nós do segmento da certificação digital, de manter os alertas no sentido de inibir esse tipo de ação. A indústria construiu em 2017, junto com o ITI, sistemas e normas para antecipar-se aos ataques. Desta forma, temos enormes desafios para 2018, para a implantação final de biometria e também o certificado digital com acesso remoto nas nuvens computacionais. São ações que incrementam a segurança e as facilidades do uso remoto de certificados digitais, tornando a solução brasileira mais robusta.

Essa forma de atuar no mercado de Certificação Digital, diga-se de passagem, tem sido inclusive elogiada pelo Senado americano e vem sendo colocada em foco para adoção pelos nossos vizinhos do norte. Muitas pessoas e empresas já se têm dado conta dos benefícios e vantagens que a certificação digital oferece. Também os seus múltiplos benefícios. Tudo isso deve ser ainda mais procurado decorrente da robustez da solução.

Por isso, temos de adotar de forma permanente o caráter didático em nossa entidade e mostrar que podemos estar ao lado da evolução que a tecnologia permite para facilitar a vida de todos. No ano que termina tivemos também inúmeras mostras do que está por aí em termos de avanços e novidades. Como blockchain, bitcoin, dentre outras tecnologias disruptivas. Muita coisa irá se consolidar, outras certamente não, mas temos certeza de que a criptografia é essencial para garantir segurança. Por isso, temos de ficar atentos a mudanças e antecipar caminhos que o mundo da tecnologia da informação nos conduz.

Muitos serviços públicos passaram, ao longo de 2017, a contar com o suporte dos certificados digitais, os cidadãos estão experimentando tudo isso e como a infraestrutura pode ajudar no dia a dia. A partir de 2018 haverá a CNH digital, a carteira de trabalho, já temos o eCPF e teremos o título de eleitor virtual, além do eSocial. O Congresso e o Governo estão trabalhando fortemente para desburocratizar o Estado e, para isso, é imprescindível o uso do certificado digital como instrumento de identificação do cidadão e garantia do conteúdo criptografado e assinado pelo autor.

Surgem também os aplicativos e as interfaces para tirar esses novos documentos a partir do uso efetivo do certificado digital. Esse universo tende a ser ampliado e não podemos decepcionar o público e suas expectativas e proporcionar melhores conveniências aos clientes, como aconteceu recentemente com as instalações técnicas provisórias, que foram normatizadas com o uso de geoprocessamento e se tornaram mais seguras.

Estes são alguns de nossos desafios. Teremos de aprender a lidar com todas as novidades surgidas no mercado e buscar apresentar contrapartidas mais vantajosas de forma bastante nítida. Neste sentido, estamos envolvidos com todos os programas do governo que visam facilitar e desburocratizar a rotina de pessoas e empresas e vamos nos manter sempre de forma parceira neste propósito.

Para nós, está muito claro o papel que temos na sociedade. Temos de promover o uso do certificado digital de maneira a torná-lo acessível a um número cada vez maior de pessoas e empresas. O cidadão que possui acesso ao certificado digital se sente integrado e dentro desse contexto econômico e social onde usufrui dos benefícios de evitar filas, realizar processos pela internet com toda a segurança. Com isso contribui para um impacto ambiental minimalista. Nos resta, portanto, desejar a todos um feliz 2018, cheio de boas notícias e novidades e com muitos desafios pela frente.

Antonio Sérgio Cangiano, diretor executivo da Associação Nacional de Certificação Digital – ANCD

EDITORIAL AARB – 2017: ano de intenso trabalho

O ano de 2017 foi um período de muitas transformações para a certificação digital no país. Consequentemente, grandes desafios foram enfrentados pela AARB em sua missão de defender o nosso mercado, o segmento empresarial das Autoridades de Registro e o interesse de nossos clientes, os consumidores de certificados digitais.Enfrentamos uma pauta de discussões essenciais, como a criação de novos procedimentos para a emissão de certificados para o funcionalismo público federal, a regulamentação das Instalações Técnicas Secundárias e as novas regras para certificação de usuários provenientes da rede bancária, entre outros temas complexos.Debatemos questões críticas no exercício das atividades das ARs e iniciamos a análise de notificações de irregularidades a partir de nosso Conselho de Ética, firmando nossa posição como defensores das boas práticas normativas e o fortalecimento da ICP-Brasil.

Do ponto de vista organizativo, observamos em 2017 um amplo crescimento do número de associados à entidade e a consolidação da diretoria da AARB. Ela soube se manter coesa, participando ativamente das discussões no campo institucional, a partir de nossa cadeira no Comitê Gestor do ICP-Brasil ou no dia a dia, com a disponibilização de mecanismos de apoio às ARs, inclusive através de novos convênios ou de canais de troca de experiências e debates.

Encaramos o novo ano com otimismo, convictos de que os desafios que nos esperam serão superados a partir da ampla participação dos associados, que nunca faltaram com seu apoio à AARB e sua direção.

                   Desejamos a todos Boas Festas e um Feliz 2018!
Diretoria da AARB

É crescente o uso do certificado digital, em destaque a saúde

Antonio Sérgio Cangiano 

A certificação digital, presente em vários momentos na vida das pessoas, muitas vezes passa incógnito na percepção de eficiência dos processos. A rapidez em atendimentos em processos conclusivos, nas soluções de transações de valores online, quase sempre tem por trás o certificado digital e a gama enorme de benefícios que ele proporciona. Um dos melhores exemplos são os hospitais que o integram em seus sistemas e fazem o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) a partir da utilização da Certificação Digital.
Os pacientes brasileiros também aos poucos vão se beneficiando dessa implantação e sentindo que o atendimento de sua saúde gradativamente melhora e se torna mais eficiente. Com o certificado digital os dados e informações referentes ao paciente se tornam mais acessíveis, é possível saber procedimentos anteriores, recomendações médicas, condução do tratamento e a responsabilidade do médico fica patente.
Esse histórico da saúde do paciente evita o preenchimento sistemático de fichas em papel, que muitas vezes se extraviam ou se perdem para sempre e que nunca são recuperados para uso no momento certo, sem contar a necessidade de arquivos físicos que ocupam muito espaço. Tanto quanto toda a medicação que foi receitada ao paciente, quanto a famosa letra de médico, que também muitas vezes é de difícil compreensão, deixam de ser um problema, na medida em que tudo é digitado e guardado de forma segura com o certificado digital e a assinatura do médico que fez o atendimento.
Desta forma, todas as decisões que são tomadas ficam registradas. Nas clínicas particulares, são anotados inclusive os dados financeiros e administrativos, forma de pagamento do plano de saúde ou ainda se o atendimento ocorreu por meio do Sistema Único de Saúde. O sistema é eficaz em relação a saúde do paciente e fica mais simples, se reduz muito o custo final dos processos.
Essa é apenas uma das muitas funções e benefícios que o certificado digital proporciona. Neste caso, elimina riscos de perda de fichas, evita medicação errada ou proibida em casos de alergias, torna o atendimento mais seguro com as informações históricas do paciente. O atendimento fica mais rápido, permite maior segurança na abordagem médica e na definição do diagnóstico, elimina o uso de papel e permite aos profissionais maior tempo para analisar o caso e encaminhar a cura com maior segurança e convicção.
A assinatura digital, por tudo isso, já é uma realidade na maioria dos grandes hospitais do País, mas ainda há um enorme caminho a ser percorrido em clínicas e consultórios, inclusive de outras modalidades: por exemplo o certificado digital que viabiliza os prontuários médicos pode ser aplicado a consultórios dentários e veterinários. O importante é o princípio da segurança de dados, da inviolabilidade e da qualidade e não menos importante, a maior responsabilidade de quem tem a capacitação legal.

Antonio Sérgio Cangiano é diretor executivo da Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD)

Publicada no DOU a versão 2.4.01 do leiaute

Versão de ajuste já estava publicada para as empresas na versão “Beta” na área de “Documentação Técnica”

Foi publicada a Resolução do Comitê Gestor do eSocial nº 12/2017, que aprovou a versão 2.4.01 dos  leiautes do eSocial. Essa versão traz correções na versão 2.4. e já estava disponibilizada para as empresas desde o dia 17/11/2017 na versão Beta, conforme notícia publicada naquela data.

Houve apenas um ajuste na Tabela 11 da versão Beta para a atual, com alteração da compatibilidade relativa aos códigos de categoria [302,410]:

– O código de categoria [302] passou a ser compatível com as classificações tributárias [13,99];

– O código de categoria [410] passou a ser compatível com a classificação tributária [80] e deixou de ser compatível com a classificação tributária [70].

Para baixar a nova versão, acesse a página de “Documentação Técnica” do portal.

Portal eSocial

Comissão aprova mesmo valor legal para documentos físico e digitalizado

 Reunião Ordinária. Dep. Paulo Magalhães (PSD - BA)

O relator, deputado Paulo Magalhães, incluiu emenda dando prazo de dois anos para guarda de documentos após a digitalização – Cleia Viana/Câmara dos Deputados

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aprovou o Projeto de Lei 7920/17, do senador Magno Malta (PR-ES), que assegura ao documento digitalizado e certificado pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) o mesmo valor legal do documento físico que lhe deu origem.

O texto prevê a possibilidade de eliminar o documento não digital após sua digitalização certificada. Os únicos documentos não digitais que devem ser preservados são os destinados à guarda permanente. A classificação da temporalidade dos documentos é feita pelo Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), vinculado ao Arquivo Nacional do Ministério da Justiça.

Pela proposta, o formato de arquivo do documento digitalizado deve possibilitar o uso em diferentes plataformas tecnológicas e a inserção de metadados.

O processo de digitalização será feito de acordo com regulamento, ouvido o Conarq, e deve garantir a identificação da autoria.

Para o relator na comissão, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), o texto é extremamente oportuno e reflete uma ansiedade social de “modernização de processos e significativa economia no manusear documental.”

O relator incluiu emenda, a pedido dos membros da comissão, para estabelecer prazo mínimo de dois anos para guarda dos documentos após a digitalização. A comissão rejeitou proposta apensada (PL 6965/02) que, segundo Magalhães, tratava de “maneira mais simplificada” do mesmo tema.

Tramitação
A proposta tramita em regime de prioridade e ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e de Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito). Depois, o texto segue para o Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Roberto Seabra

Câmara e TSE assinam acordo para intercâmbio de informações em formato digital

Um dos objetivos do acordo é facilitar a conferência de assinaturas de cidadãos em apoio a projetos de iniciativa popular pela internet 

Nelson Jr/TSE
Assinatura de acordo entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes
Gilmar Mendes (E) e Rodrigo Maia (D) formalizam cooperação técnica para intercâmbio de informações

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, assinaram nesta segunda-feira (18) acordo de cooperação técnica para intercâmbio de informações em formato digital.

Segundo Maia, a parceria vai trazer mais transparência à Casa. “A Câmara já é uma das mais transparentes do mundo e tenho certeza de que esse convênio vem a ampliar a possibilidade de ter informações mais rápidas, mais ágeis e concretas para informar a sociedade de forma rápida e transparente”, disse.

A expectativa é que, em fevereiro, a maioria das informações, que hoje é trocada de forma manual, em papel, seja transmitida pela internet.

Gilmar Mendes reforçou que “o uso de ferramentas tecnológicas representa maior eficiência na utilização de recursos públicos”. Ele disse que a intenção é estender o acordo ao Senado e às assembleias legislativas.

Iniciativa popular
O acordo vai viabilizar o Projeto de Lei 7574/17, da Comissão Especial da Reforma Política, que, entre outras medidas, permite ao cidadão apoiar projetos de iniciativa popular pela internet.

A matéria tramita com urgência e ainda precisa ser aprovada no Plenário da Câmara, antes de seguir para o Senado.

A ideia é que a Câmara dos Deputados possa cruzar as informações fornecidas pelo cidadão em meio eletrônico com o banco de dados do TSE, de forma a evitar fraudes. Mesmo sem a aprovação do projeto, essa parceria com o tribunal já será aplicada na conferência de assinaturas recolhidas em papel.

O cidadão poderá manifestar seu apoio aos projetos por meio de aplicativo para celular desenvolvido pelo Centro de Informática da Câmara (Cenin), que deve estar disponível no primeiro semestre de 2018. Além disso, estará disponível no portal da Casa um link para as propostas de iniciativa popular.

O projeto também permite que as assinaturas digitais sejam recolhidas por plataformas de empresas ou entidades sem fins lucrativos, desde que a segurança do processo seja atestada pela Câmara.

Ainda pelo texto, serão coletados apenas os dados indispensáveis à confirmação da identidade do eleitor, os quais serão mantidos em sigilo.

Diplomação
O acordo também prevê a troca de informações sobre movimentação parlamentar; alteração de bancadas na Câmara; identificação de deputados federais candidatos a cargos eletivos; resultado de eleição; emissão do diploma de forma eletrônica; e identificação de deputados e candidatos através de documentos oficiais para comunicação institucional.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Pierre Triboli

Agência Câmara