Comitê Gestor da ICP-Brasil realizou reunião na manhã desta terça-feira

Nomeação do presidente da AARB como membro do Comitê é publicada  

Presidente das AARB,  Marcelo Lemgruber, participa de reunião do CG ICP-Brasil nesta terça (03/07)

O Comitê Gestor da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – CG ICP-Brasil se reuniu na manhã desta terça-feira, 3 de julho, na sede do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, em Brasília, para tratar de diversos temas. Entre elas a portabilidade de chaves nos Prestadores de Serviço de Confiança – PSC, a nova Política de Certificado na ICP-Brasil, denominada de “IoT-BR”, que será utilizada em objetos metrológicos homologados pelo INMETRO entre outros temas. A reunião completa pode ser acessada aqui.

AARB no Comitê

Foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (03) a nomeação do presidente da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB), Marcelo Lemgruber, como membro representante da Sociedade Civil no CG ICP-Brasil. A designação é em substituição ao ex-presidente da AARB, Nivaldo Cleto. Veja aqui a publicação.

 

 

Emissão de CNH Digital passa a ser obrigatória no país

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Patrícia Basilio
Passou a ser obrigatória nesta segunda-feira (2) a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Digital por todas as unidades da Federação, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Com a versão virtual, o motorista poderá acessar o documento pelo celular e evitar multas, principalmente quando esquecer a carteira em casa.

O uso da versão digital é opcional e a versão impressa continuará sendo emitida. Para solicitar a versão digital, é necessário ter o modelo atual do documento em papel, emitido a partir de maio de 2017, com QR Code na parte interna.

Quem não tem o modelo novo, precisa atualizar a CNH tradicional primeiro antes de pedir a virtual.

Não é obrigatório ter certificado digital (assinatura eletrônica com a mesma validade da assinatura física), mas quem não tiver deverá ir a uma unidade do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para confirmar os dados pessoais.

Vale destacar que o aplicativo da CHN Digital é gratuito, mas cabe a cada estado decidir se cobrará ou não pela emissão do documento. A maioria dos estados já oferecia a CNH Digital antes da obrigatoriedade, com exceção da Bahia e do Pará.

Veja.com

Empresas devem ir à Justiça para evitar penalidades relacionadas ao eSocial

Por Renato Moraes

O eSocial é o sistema criado pelo governo federal para unificar a transmissão das informações, por parte das empresas, acerca de seus respectivos empregados. Trata-se, basicamente, de dados relativos a contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais, além do Fundo de Garantia sobre o Tempo de Serviço (FGTS).

Muito embora tenha sido desenvolvido para reduzir a burocracia, facilitando o cumprimento das obrigações legais, o eSocial se revelou altamente problemático para as empresas. São inúmeras as dificuldades relacionadas ao sistema, destacando-se sua excessiva complexidade, as constantes alterações em seu lay-out, além das recorrentes instabilidades em seu funcionamento.

Ao invés de informar as partes vinculadas ao eSocial, e buscar simplificar o fornecimento das informações, o governo federal apresenta soluções insuficientes, e não fornece mecanismos para orientar os usuários sobre as inúmeras dúvidas que surgem na operação do sistema.

A sequência de equívocos do governo federal levou a cenário de extrema dificuldade. À medida que se aproximam os prazos previstos na legislação, as empresas não encontram alternativas, pois simplesmente enfrentam óbices quase intransponíveis para fornecer obrigações, sem que recebam qualquer auxílio ou orientação por parte dos entes governamentais.

De forma paralela, as empresas fabricantes de softwares atuantes nesse mercado também se submetem a situações bastante desafiadoras. A ausência de orientação por parte do governo, e a ausência de informações claras sobre a instabilidade do sistema acabam sobrecarregando as fabricantes de programas de computador, que empregam todos os esforços possíveis para impedir que a inércia governamental prejudique seus respectivos clientes.

Diante desse cenário, existem algumas medidas judiciais potencialmente viáveis para se impedir a aplicação de penalidades pelo governo federal, ou ainda para se pressionar o ente público a solucionar os problemas existentes.

Na esfera individual, o mandado de segurança se mostra cabível para impedir ou afastar eventuais penalidades decorrentes da ausência do fornecimento das informações. Já na esfera coletiva, ações ajuizadas por entidades de classe podem se revelar instrumentos úteis para impor a solução dos problemas inerentes ao eSocial, bem como para evitar a aplicação de multas enquanto o sistema não apresentar funcionamento adequado.

Até o presente momento, o eSocial se revelou mais prejudicial do que benéfico para as empresas, pois demandou muito trabalho, quando deveria reduzir a burocracia. Tamanha a gravidade do problema, que medidas mais drásticas são necessárias, buscando-se a intervenção judicial para problemas não resolvidos na esfera administrativa.

 é sócio do escritório Cascione, Pulino, Boulos & Santos Advogados.

Consultor Jurídico

eSocial começa a receber informações do 2º grupo de empregadores no dia 16 de julho

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Já para órgãos públicos, obrigatoriedade se inicia a partir de 14 de janeiro de 2019

A segunda etapa da implantação do eSocial, quando o programa se torna obrigatório para todas as empresas privadas do país – incluindo micros e pequenas empresas, microempreendedores individuais (MEIs) que possuam empregados e segurados especiais – se inicia no próximo dia 16 de julho. Já para órgãos públicos o eSocial torna-se obrigatório a partir 14 de janeiro do ano que vem.

A medida segue o cronograma de implementação do programa estabelecido pela Resolução do Comitê Diretivo do eSocial nº 2, de 30 de agosto de 2016 que teve sua redação atualizada pela Resolução nº 3, de 29 de novembro de 2017.

Dessa forma, a partir de 16 de julho, os empregadores devem enviar eventos cadastrais e tabelas da empresa. Esta fase inicial se estenderá até o dia 31 de agosto, não havendo, portanto, necessidade de prestar estas informações de imediato, nos primeiros dias.

No dia 1º de setembro começa a fase de povoamento do eSocial com a informações cadastrais dos trabalhadores vinculados aos mais de 4 milhões de empregadores e, finalmente, em novembro, teremos as remunerações destes quase 3 milhões de trabalhadores e o fechamento das folhas de pagamento no ambiente nacional.

Nos próximos dias deverão ser disponibilizados os novos portais do eSocial, onde os empregadores poderão inserir diretamente as informações, sem necessidade de sistemas para integração. Um portal específico para os MEIs deverá entrar em operação no dia 16 de julho. Neste ambiente simplificado, que se assemelha ao eSocial do Empregador Doméstico, não será necessário o uso de certificado digital, podendo o empregador acessá-lo  por meio de código de acesso. É Importante ressaltar que somente os 155 mil MEIs que possuem empregados estão obrigados ao eSocial.

Grandes empresas: Desde janeiro deste ano, o eSocial já é obrigatório para mais de 13 mil empresas do país,que possuem faturamento anual superior a R$ 78 milhões anuais. Com a adesão dessas empresas já existem informações de quase 12 milhões de trabalhadores na base de dados do eSocial.

Atualmente, 97% das empresas desse chamado primeiro grupo já aderiram ao eSocial e estão fazendo os ajustes finais para o fechamento integral das folhas de pagamento na nova plataforma.

Disponibilizada prévia da nova versão do Manual de Orientação do eSocial

Está disponível na área de Documentação Técnica do Portal do eSocial a prévia da nova versão do MOS – Manual de Orientação do eSocial. O Manual foi revisto para abranger todas as alterações promovidas no eSocial até o momento, inclusive quanto às Notas Técnicas e Nota de Documentação Evolutiva. O MOS compõe a documentação do eSocial, trazendo regras de utilização do sistema, prazos de envio dos eventos, além de exemplos e explicações mais detalhadas sobre diversos pontos relatados por usuários.

A versão final desta atualização do Manual ainda aguarda publicação oficial pelo Comitê Gestor do eSocial, mas os usuários já poderão desde logo utilizá-lo para esclarecer suas dúvidas.

Portal eSocial

STJ dispensa testemunhas em contratos eletrônicos

Por Sílvia Pimentel | De São Paulo

Contratos eletrônicos celebrados sem a assinatura de duas testemunhas – exigência prevista no Código de Processo Civil (CPC) – possuem validade jurídica e, portanto, podem ser executados. Esse foi o entendimento dos ministros da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgarem um caso envolvendo a execução de uma dívida decorrente de empréstimo firmado em contrato eletrônico somente com a assinatura digital das partes.

É um dos primeiros julgados que se tem conhecimento a reconhecer a possibilidade de um instrumento particular ser executado diretamente sem a assinatura de testemunhas, segundo advogados. A decisão se deu no julgamento de recurso (REsp nº 1495920) da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), que ajuizou execução de título extrajudicial, no valor de R$ 32,37 mil, baseada em contrato eletrônico firmado pela internet.

O processo foi extinto pelo juízo de primeira instância, sem a resolução do mérito, sob o argumento de que o contrato não poderia ser considerado um título executivo extrajudicial por não possuir a assinatura de duas testemunhas – como determina o artigo 585 do Código de Processo Civil de 1973. O acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) manteve a decisão. A fundação, então, recorreu ao STJ.

Para a advogada Estefânia Ferreira de Souza de Viveiros, do Viveiros Advogados Associados, que representa a Funcef, a decisão sinaliza que o STJ começou a reconhecer a equiparação dos contratos digitais aos físicos para fins de cobrança, permitindo a execução, que é um meio mais célere do que uma ação de cobrança. “A decisão é importante e inovadora, pois os tribunais estaduais vinham decidindo de forma contrária”, diz.

No CPC/73, conforme o artigo 585, são títulos executivos extrajudiciais a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor e o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas, entre outros. No código atual, de 2015, o disposto análogo é o artigo 784, segundo o qual, são títulos executivos extrajudiciais os documentos particulares assinados pelo devedor e por duas testemunhas.

Em seu voto, o relator, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, afirma que o contrato eletrônico, em decorrência de suas particularidades, entre as quais o fato de ser celebrado à distância e eletronicamente, não traz a indicação de testemunhas, o que, no seu entendimento, não afasta a sua executividade. “A verdade é que nem o Código Civil nem o Código de Processo Civil se mostraram totalmente permeáveis à realidade negocial vigente e, especialmente, à revolução tecnológica que tem sido experienciada no que toca aos modernos meios de celebração de negócios. Eles não mais se servem do papel, senão são consubstanciados em bits”, diz o ministro na decisão.

Para Fernando Gouveia, sócio do escritório Filhorini, Blanco e Carmeline Advogados, ao exigir assinaturas de testemunhas para que o instrumento particular seja considerado título executivo, o CPC estabelece uma maneira de garantir a existência desse pacto. “Tal regra, porém, adequada a outros tempos, revela-se inócua em face das novas modalidades contratuais”, diz, ao lembrar que, nos Estados Unidos, por exemplo, as assinaturas digitais já são previstas em lei federal desde o ano 2000. Na sua visão, a decisão do STJ deve trazer segurança aos contratos particulares e proteger as partes contratantes nos tempos atuais. Além disso, na prática, o entendimento do tribunal conferiu às autoridades certificadoras um grau de confiança superior ao dos cartórios oficiais. Isso porque um contrato físico, mesmo com reconhecimento cartorial, só pode se tornar título executivo com a assinatura das duas testemunhas.

Já o advogado Renato Din Oikawa, do Levy & Salomão Advogados, faz ressalvas ao entendimento do STJ. Na sua opinião, como existe um rol taxativo de hipóteses no CPC para seja configurado um título executivo extrajudicial, os ministros relativizaram de forma ampla a exigência das assinaturas de testemunhas. “Se chegarmos à conclusão de que qualquer contrato pode ser executado, seja físico ou eletrônico, sem a presença de duas testemunhas, corremos o risco de subverter a lógica do próprio processo”, afirma o advogado.

Valor Econômico

E-Social: contadores intensificam treinamentos para atender à demanda

Mesmo diante da expectativa de adiamento do prazo, obrigando micro e pequenas empresas a adotarem o e-social, bem como a certificação digital, para operações diversas, como a emissão de notas fiscais eletrônicas, o Conselho Regional de Contabilidade da Bahia (CRC-BA) vem intensificando no estado a programação de cursos de aperfeiçoamento de contadores para atender a demanda. Os cursos, de oito horas, visam preparar os profissionais para lidar, especificamente, com a falta de informação e o nível de despreparo ainda elevado nessa faixa do empresariado, mesmo na iminência do prazo previsto, no próximo mês.

Foi a mesma razão alegada pela Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon) para apelar ao governo que seja adiada para novembro a obrigatoriedade das medidas. Ou seja: o novo prazo só seria válido apenas para as pequenas empresas, com limite de faturamento de até R$ 4,8 milhões – mas que já poderiam, entretanto, adotar as medidas opcionalmente. A Fenacon já teria recebido a sinalização de que o pleito será atendido, mas estaria aguardando a publicação da resolução pelos ministérios da Fazenda e do Trabalho e Emprego.

Pelo sim, pelo não, o CRC da Bahia não está disposto a perder tempo: “Temos notado que inúmeras pequenas empresas baianas sequer têm consciência de que a obrigação já pode entrar em vigor no próximo mês e, mesmo que seja adiada para novembro, muitas ainda estariam despreparadas para atender às novas exigências, o que pode implicar em multa e inviabilidade de transações, em caso de descumprimento”, alerta o presidente do CRC-BA, Antonio Carlos Ribeiro, conhecido como Prof. ACR.

MEIs

Para Valquíria de Pádua, analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Bahia, “as micro e pequenas empresas precisam se adaptar o quanto antes às novas obrigações, entendendo-as não apenas como obrigações, mas também como novas facilidades no que se refere à entrega de documentos”, como frisa a especialista. “Já se deixou as menores empresas por último, mas terá uma hora em que todas terão mesmo que se adaptar”, completa. Valquíria lembra que, no caso dos microempreendedores individuais (MEIs) que tenham um funcionário, o uso e-social passa a ser obrigatório, mas não da certificação.

A analista do Sebrae- BA acredita que será mesmo necessário o apoio de um contador para a adaptação, mas que, no futuro, as próprias empresas vão reconhecer as vantagens. “Há, sim, facilidades, mas extremamente controladas pelo governo e qualquer descuido pode gerar multa, não cabendo mais, por exemplo, o velho jeitinho de apelar para o contador para lançar um dado sobre férias de funcionário com atraso, por exemplo”, frisa o Prof. ACR, do CRC-BA.

MEC vai apresentar diploma digital em 16º Certforum

Diversas aplicações dos certificados digitais serão apresentadas na 16º edição do CertForum, que acontece em Brasília de 3 a 5 de julho. Em destaque, o Ministério da Educação vai apresentar o diploma digital e tratar de assuntos como os acervos acadêmicos digitais.

Além do MEC, o CertForum contará com a participação do Ministério do Planejamento e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, que apresentarão o Sicaf 100% digital e o Registro eletrônico de topografias de circuitos.

O evento vai abordar, ainda, boas práticas estabelecidas nos hospitais 100% digitais e o registro online de boletos de cobrança. Também serão discutidos avanços relacionados ao uso no campo das blockchains. As inscrições para o 16º CertForum são gratuitas e podem ser feitas pelo portal do evento, no endereço certforum.iti.gov.br.

* Com informações do ITI

Convergência Digital

Ministro acerta participação do Brasil no Comitê de Políticas Digitais da OCDE

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Em reunião com a dirigente da OCDE, Gilberto Kassab também tratou do acordo de cooperação em economia digital.

O Brasil será membro do Comitê de Políticas Digitais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A participação brasileira foi confirmada pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, em reunião com a chefe da Divisão de Políticas para a Economia Digital da OCDE, Anne Carblanc, nesta quarta-feira (27), em Brasília.

Atualmente, o país tem status de parceiro na instância, atuando apenas como observador das discussões. Agora, o Brasil poderá participar ativamente das definições de políticas comuns às nações integrantes do Comitê de Políticas Digitais da OCDE.

“Fica definida a nossa participação nesse comitê, que é um resultado muito positivo para nós. É um custo muito baixo para acessarmos uma instância tão importante, que vai trazer muitos benefícios para o Brasil, e alavancar nossa participação como membro efetivo da OCDE”, afirmou o ministro Gilberto Kassab.

Outro ponto acertado no encontro foi a revisão do acordo de cooperação em economia digital firmado entre o Brasil e a OCDE. Até o momento, apenas Suécia e Colômbia já iniciaram esse processo.

“O Brasil será o terceiro país a ter o acordo em economia digital. Esse é um passo benéfico para a OCDE e para o Brasil”, disse Anne Carblanc.

A dirigente da OCDE destacou ainda que o Brasil é referência em projetos relacionados ao ambiente digital. Entre eles, citou o Marco Civil da Internet e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Além disso, o país foi convidado a apresentar a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-Digital) aos membros do Comitê de Políticas Digitais da OCDE, no segundo semestre deste ano.

“Dentro da E-Digital, aderimos a 18 instrumentos da OCDE em economia digital. Nossa participação no comitê é muito importante para garantir nosso posicionamento na região e em nível global”, observou o secretário de Políticas Digitais do MCTIC, Thiago Camargo.

A cooperação também se dará em telecomunicações, com o órgão internacional prestando consultoria ao Brasil na formulação de regulamentações para o setor. Segundo o secretário de Telecomunicações do MCTIC, André Borges, “a revisão dos nossos trabalhos pela OCDE é importante para validar as alterações regulatórias que sugerimos para o país”.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Comitê Gestor da ICP-Brasil se reunirá hoje (03)

O Comitê Gestor da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – CG ICP-Brasil se reúne nesta terça-feira, dia 3 de julho, às 9h, na sede do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, em Brasília. A reunião terá transmissão ao vivo no Youtube do ITI, garantindo a ampla divulgação dos debates a todos os interessados.

Em pauta estará a portabilidade de chaves nos Prestadores de Serviço de Confiança – PSC, que tem por objetivo reduzir a dependência do serviço em relação aos fabricantes de HSMs, permitindo ao usuário a possibilidade de, com total controle, permutar a sua chave privada de PSC, de forma segura, seguindo todos os métodos de encriptação reconhecidos.

Também será debatida uma nova Política de Certificado na ICP-Brasil, denominada de “IoT-BR”, que será utilizada em objetos metrológicos homologados pelo INMETRO, com o objetivo de prover segurança técnica e jurídica para os registros emitidos por estes objetos. A iniciativa deverá atender inicialmente ao uso de assinaturas digitais em bombas de combustível.

Por fim, o Comitê deliberará sobre as propostas de alteração do conceito de Laboratórios de Ensaios e Auditoria – LEAs, e de ampliação dos procedimentos para emissão de certificados digitais para servidores públicos da ativa aos estados e no Distrito Federal, que atualmente já está em vigor para os servidores e militares da União.

Fonte: ITI

Noite de abertura, palestras e painéis movimentarão o 16º CertForum

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O CertForum será realizado nos dias 3, 4 e 5 de julho, em Brasília, e reúne vários gestores do setor público e privado, representantes da indústria e pesquisadores, com o objetivo de desenvolver debates e apresentações acerca do uso, benefícios e casos de sucesso com a certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira –ICP-Brasil.

As inscrições para o 16° Certforum são gratuitas e ainda estão abertas, podendo ser feitas no sítio – http://certforum.iti.gov.br/2018/inscricoes/. Os interessados podem realizar inscrição para mesa solene de abertura que será realizada na noite do dia 3, às 20h, e para os dias 4 e 5 quando serão realizados os painéis, palestras e debates, das 8h às 17h.

Solenidade de abertura

No dia 3 de julho, a partir das 20h, o 16° CertForum terá a solenidade de abertura, oportunidade em que os presentes poderão assistir ao discurso de autoridades que integrarão a mesa de abertura. O diretor-presidente do ITI Gastão José de Oliveira Ramos abrirá os trabalhos com um resumo da gestão, destacando os avanços promovidos pelo governo no setor da certificação digital ICP-Brasil. Para participar da solenidade de abertura, inscreva-se gratuitamente pelo link http://certforum.iti.gov.br/2018/mesa-solene-e-coquetel-de-abertura/

Programação

A presença do certificado ICP-Brasil no setor público é destaque no primeiro dia de evento. O uso do certificado digital como ferramenta de segurança na educação está entre um dos diversos assuntos, quando o Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação – MEC, Paulo Barone, falará sobre o Diploma Digital. No mesmo painel, ocorrerá a apresentação sobre acervos acadêmicos digitais com o Secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Henrique Prado.

Na sequência, o Secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação (SETIC) Luis Felipe Salin Monteiro mostrará aos presentes o projeto da Plataforma de Cidadania Digital e como ela estará à disposição dos brasileiros. Ao fim do dia, o painel “Hospitais digitais” trará exemplos concretos do uso da tecnologia ICP-Brasil.

Já no dia 5, o 16° CertForum contará com a fala do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) acerca do projeto de inclusão de certificados digitais nas bombas de gasolina. Por sua vez, o assessor técnico da presidência do ITI, Ruy Ramos, explicará como a internet das coisas (IOT) e a certificação digital ICP-Brasil integração este e outros possíveis cases.

Por fim, o evento ainda contará com painéis sobre Blockchain, Certificado Digital na Nuvem e serviços do setor privado que fazem uso da certificação ICP-Brasil. A programação completa do evento http://certforum.iti.gov.br/2018/programacao/

O 16º CertForum é um evento realizado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação –ITI e organizado pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia em Identificação Digital – Abrid. Esta edição conta com patrocínio das empresas: Certisign, Digitalsign Certificadora Digital, Dinamo Networks, Online Certificadora, Safeweb Autoridade Certificadora, Serasa Experian, Soluti, SPC Brasil e Valid Certificadora Digital. O evento será no CNTC – Setor de Grandes Áreas Sul – SGAS – 902 Sul – Bloco C.

Fonte: ITI