Documento do carro em versão digital chega ao Ceará após lançamento no DF

Além do estado cearense, apenas o Distrito Federal está disponibilizando o licenciamento em versão eletrônica. O aplicativo CDT é gratuito e está disponível nas versões Android ou IOS.
O licenciamento eletrônico só pode ser obtido por meio do novo aplicativo, sem necessidade de comparecimento aos postos de atendimento dos Detrans. Entretanto, o CRLV Digital só está disponível aos proprietários dos veículos licenciados a partir de 2018 nos estados em que o Detran já tenha aderido à tecnologia.
Até o dia 31 de dezembro deste ano, a tecnologia deverá ser adotada pelos Detrans de todo o país, conforme estabelece a Resolução nº 720/2017 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Pelo aplicativo, o motorista tem acesso a todas as informações do documento impresso e um QR Code que pode ser lido para verificar a sua autenticidade, durante abordagem por equipe de fiscalização de trânsito. Além disso, permite exportação em arquivo pdf, com assinatura digital, para ser utilizado em alguma necessidade que exija um documento autenticado.Como obter o documento

Quem já aderiu à CNH Digital, que está disponível no Ceará desde junho deste ano, e deseja obter o licenciamento também na versão digital basta atualizar o aplicativo CDT, caso a opção de atualização automática não esteja acionada no dispositivo. Depois, o usuário deverá adicionar o CRLV Digital, informando o número do Renavam e o código de segurança impresso no Certificado de Registro de Veículo – CRV (antigo DUT).

Para quem ainda não possui a CNH Digital, é preciso realizar o download do aplicativo CDT, já disponível na APP Store e Google Play, e efetuar o cadastro de usuário no próprio aplicativo. Depois, é só adicionar o CRLV Digital e informar os mesmos dados mencionados anteriormente.

CNH Digital

Com a CNH Digital, o motorista pode apresentar apenas o aplicativo no celular em blitz nas estradas. A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) determinou que o aplicativo da carteira digital também seja aceito por passageiros nos aeroportos de todo o Brasil.
A CNH Digital pode ser adquirida apenas por motoristas que já têm a nova versão do documento impresso, com o código QR.

IRPF: Contribuinte na malha fina deve realizar declaração retificadora

A Receita Federal realiza no próximo dia 15 o pagamento do quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2018 ano-base 2017, cumprindo o cronograma de liberação dos valores retidos dos contribuintes declarantes. No dia 17 de dezembro haverá o depósito dos valores do último lote de restituição e com quatro lotes já liberados até o momento, muitos contribuintes vivem a expectativa de estar ou não inserido nos lotes restantes ou na malha fina – quando a declaração prestada apresenta inconsistência.

Na terça-feira, 2, a Receita Federal comunicou a remessa de 383 mil correspondências de notificações para os contribuintes que estão na malha fina do IRPF 2018. Segundo o Fisco, são pessoas que tiveram a declaração preenchida de forma equivocada ou com omissão de rendimentos, dentre outras inconsistências, como despesas médicas.

COMO SABER E AGIR?
Para verificar a situação da declaração prestada o contribuinte deve acessar o extrato da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2018, disponível no portal e-CAC da Receita Federal. É necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.

Quem esta na malha fina deve prestar uma declaração retificadora. A Receita Federal permite ao contribuinte o acesso detalhado do processamento de sua declaração através do código de acesso gerado no próprio site da Receita Federal ou certificado digital. O próprio Fisco indica ao contribuinte o item que esta sendo considerado ponto de divergência e orienta a correção. E mais, caso a declaração na malha fina  não tenha erro cometido pelo contribuinte e necessite de retificação, a alternativa é aguardar a convocação da Receita Federal para elucidar a situação.

INTIMAÇÃO

Para o contribuinte que já foi intimado pelo Fisco não há mais chance de correção espontânea da declaração. Assim, fica sujeito, em caso de erros comprovados, à cobrança do imposto devido, acrescido de juros e multa. Portanto, é fundamental guardar todos os documentos e comprovantes base da declaração inicial por até cinco anos. “O contribuinte deve monitorar sua situação no site da Receita. Quem sabe que está na malha fina deve proceder com a declaração retificadora, guardar todos os documentos é fundamental”, orienta o contador César Stagi.

O contribuinte na malha fina pode ter o IR acrescido de juros de mora e multa de 75% a 150%. Se caracterizar crime contra a ordem tributária, o declarante estará sujeito a sanções penais como prisão por até dois anos.

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A Voz da Cidade

Projeto-piloto do Novo Processo de Importação entra em operação

Os benefícios são a simplificação e a desburocratização dos procedimentos aduaneiros

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Com o registro, em 3/10, de duas Declarações Únicas de Importação (Duimp) pelas empresas Embraer S. A. e 3M do Brasil Ltda., no Portal Único de Comércio Exterior (Portal Siscomex), iniciou-se o projeto-piloto do Novo Processo de Importação.

O marco desse novo processo de importação é a Declaração Única de Importação (Duimp), um documento eletrônico do processo de importação que possui informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, fiscal e logística que caracterizam a operação de importação.

O Novo Processo de Importação segue o desenvolvimento e a implantação gradual com entregas progressivas no Portal Siscomex. Essa estratégia permite que se agregue valor às operações de forma mais rápida a partir da implantação de funcionalidades do novo sistema que já tiveram seu desenvolvimento concluído, além de possibilitar intensa participação do setor privado e frequente atualização da ferramenta para que atenda as novas necessidades e tecnologias.

O projeto-piloto marca o início da implantação desse processo, cujos benefícios são a simplificação e a desburocratização dos procedimentos aduaneiros, com a decorrente redução de tempo e de custo para os operadores privados e órgãos de controle, num esforço conjunto entre Administração Pública e sociedade em busca do aperfeiçoamento do ambiente de negócios, o qual proporciona maior competitividade às empresas brasileiras no cenário internacional.

Durante o piloto, todas operações serão acompanhadas pela Receita Federal, podendo participar empresas certificadas pelo Órgão como Operador Econômico Autorizado (OEA) – nas categorias Pleno e Conformidade Nível 2 – ou importadores que operem por conta e ordem dessas empresas. As operações, nesse momento, serão limitadas ao modal aquaviário, com recolhimento integral dos tributos federais incidentes e com controle exclusivamente aduaneiro. Portanto, sem anuências de outros órgãos.

Receita Federal

e-Financeira abrangerá informações de previdência privada

Primeira entrega será em agosto de 2019
e-financeira

Foi publicada, no Diário Oficial da União de hoje, a Instrução Normativa (IN) RFB nº 1.835, de 2018, que institui o Módulo de Previdência Privada nas informações prestadas por meio da e-Financeira regulada pela IN RFB nº 1.571, de 2015.

A e-Financeira é um ambiente digital que utiliza a mesma tecnologia empregada no SPED, conferindo às instituições financeiras uma maior aderência a esse padrão já consolidado e reconhecido internacionalmente como uma forma adequada de coleta de dados pela administração tributária brasileira. Essa declaração tem suporte na Lei Complementar nº 105, de 2001, e no art. 16 da Lei nº 9.779, de 1999.

O Módulo de Previdência Privada captará as informações de previdência privada hoje fornecidas por meio de arquivo digital via SVA (Sistema Validador de Arquivos), cuja apresentação segue o disposto na IN RFB nº 1.452, de 2014, e por meio da DPREV regida pela IN SRF nº 673, de 01 de setembro de 2006.

A obrigação tem sua primeira entrega em agosto de 2019, referente a dados apenas do primeiro semestre de 2019, de forma que os declarantes tenham tempo adequado para desenvolverem seus correspondentes sistemas internos.

Desde o início da vigência da e-Financeira pretendia-se implementar, gradativamente, novos módulos racionalizando a captação de dados e descontinuando outras obrigações atualmente vigentes.

Nessa linha, como o uso do Módulo de Operações Financeiras da e-financeira já está consolidado entre os declarantes, e sendo os declarantes do Módulo de Previdência Privada instituições do mesmo grupo de declarantes, muitas vezes os mesmos do Módulo atual, a implementação do novo Módulo facilitará o cumprimento da obrigação acessória.

Receita Federal

Empresas investem em tecnologia para cumprir Lei de Proteção de Dados

Adequação às novas exigências também é oportunidade de negócios para birôs

Maria Cristina Frias

A cerca de 16 meses da entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados, empresas começam a investir em tecnologia e treinamento para se adaptar às novas regras.

O Serasa Experian aportará cerca de R$ 7 milhões para adequar softwares e processos internos. A companhia já segue a lei europeia sobre o tema, segundo o CEO José Luiz Rossi.

“As legislações são bastante parecidas, salvo algumas nuances. Por isso, já estamos praticamente prontos”.

O SPC Brasil também tem feito adaptações nos últimos meses. “Começamos a treinar nossas equipes já antecipando a sanção da lei”, afirma o superintendente de novos negócios Magno Lima.

A regulação é também oportunidade de negócio para o birô, que investirá R$ 20 milhões em uma plataforma de processamento de dados para auxiliar a adaptação de micro e pequenas empresas.

Essas companhias não conseguem fazer grandes investimentos em tecnologia e não têm capacidade técnica nessa área, afirma Lima.

Subsidiárias de multinacionais e empresas brasileiras que compartilham dados com  unidades na União Europeia são as mais preparadas, afirma Ricardo Barretto Ferreira, do escritório Azevedo Sette.

“As normas são as mesmas para todos, independentemente de atividade ou porte. Mas ainda falta regulamentação para detalhar as exigências”, diz.

O veto presidencial à criação de uma autoridade fiscalizadora é problemático para João Emílio Gonçalves, gerente-executivo de política industrial da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

”Ela teria um papel importante de disseminação de boas práticas durante a adaptação”.

Folha de S.Paulo

2ª fase do eSocial para empresas que faturam até R$ 78 milhões começa na quarta-feira

Datas de início da entrega para empresas do Simples, incluindo MEI, e o setor público, foram alteradas; veja o cronograma.

A segunda fase do eSocial para empresas que faturam até R$ 78 milhões (exceto micro e pequenas e MEIS) começa nesta quarta-feira (10), informou o Ministério do Trabalho.

Veja abaixo as fases de entrega ao eSocial para todos os grupos:

Cadastro do empregador e tabelas;
Dados dos trabalhadores e vínculo de emprego;
Folha de Pagamento;
Substituição da guia de contribuições previdenciárias (GFIP);
Substituição da guia para recolhimento do FGTS (GFIP);
Dados de segurança e saúde do trabalhador;
 
O não envio dentro dos prazos pode gerar atraso nos recolhimentos e penalidades para as empresas, segundo o Ministério do Trabalho. 

Novas datas para MEIS e setor público

O governo também alterou o cronograma de envio das informações para outros grupos.
A partir de 10 de janeiro de 2019, as empresas do Simples Nacional, inclusive MEI, as instituições sem fins lucrativos e as pessoas físicas, que compõem o terceiro grupo, devem enviar informações ao sistema. Anteriormente, o início da entrega estava previsto para novembro.
Já o último grupo, formado pelos órgãos públicos e organizações internacionais, prestará suas informações ao e-Social somente a partir de janeiro de 2020, e não mais em janeiro de 2019, como previsto anteriormente.

soci

Entenda o eSocial

Ainda em implantação, o sistema do governo está sendo adotado aos poucos, antes de passar a ser obrigatório para os 18 milhões de empregadores do país. Antes, somente patrões de empregados domésticos eram obrigados a usar o eSocial.
Desde 16 de julho, empresas de médio porte (que faturam entre R$ 4,8 milhões e R$ 78 milhões) passaram a ter que enviar seus dados ao sistema, que já era obrigatório desde janeiro para as grandes.
Já as micro e pequenas e os MEI (microempreendedores individuais) podem fazer o uso facultativo do eSocial desde julho, mas só serão obrigadas a partir de janeiro.
Um estudo da Sage Brasil com pequenas empresas e escritório de contabilidade mostrou que 66,3% desconheciam o eSocial e apenas 33% ouviram falar sobre a nova fase de prestação de informações ao governo. Apenas 9% disseram estar preparados para usar a ferramenta.
Segundo o governo, várias ações foram implantadas para levar informações aos empregadores da 2ª etapa, como uma central de atendimento por telefone (0800-730888). O governo também reformulou sua página na internet, além de fazer eventos de orientação pelo país.

G1

FONTE COMPLEMENTAR: SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

Publicado novo cronograma do eSocial
Optantes pelo Simples Nacional e empregadores pessoa física enviarão suas tabelas em janeiro/2019

O Comitê Diretivo do eSocial publicou a Resolução CDES nº 05 no DOU desta sexta-feira (5/10/2018), que alterou a Resolução CDES nº 02 e definiu novos prazos para o envio de eventos para o eSocial, com o objetivo de aperfeiçoar o processo de implantação do sistema. Após a conclusão da sua 1ª etapa, que envolveu as 13.115 maiores empresas do País, foi possível fazer um diagnóstico conclusivo das reais dificuldades que as empresas enfrentam para ajustar seus sistemas e processos ao novo modelo de informação. A nova norma atende demandas das entidades representativas dos contribuintes que solicitaram, em diversos expedientes, ampliação dos prazos do processo de implantação do sistema.

Não houve alterações para as empresas do 1º grupo, que já estão transmitindo todos os eventos para o eSocial, exceto eventos de SST que serão enviados a partir de julho/2019. As empresas do 2º grupo do cronograma anterior foram divididas em dois novos grupos: um para entidades optantes pelo Simples Nacional, empregadores pessoa física e entidades sem fins lucrativos; e outro para as demais entidades empresariais com faturamento no ano de 2016 de até R$ 78 milhões. Para classificação no 2º ou no 3º grupo, o eSocial verificará a situação de opção pelo Simples Nacional em 1º de julho de 2018. Empresas constituídas após essa data com opção pelo Simples Nacional também entrarão no 3º grupo.

Demais entidades empresariais enviarão seus eventos periódicos em janeiro/2019. Eventos de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) começam em julho/2019 para o 1º grupo. Já os órgãos públicos e as organizações internacionais começarão a transmitir seus primeiros eventos em janeiro de 2020.

O eSocial publicará em breve orientações para as empresas integrantes do 3º grupo que transmitirem algum evento de tabela até 09/10/2018.

Cabe registrar que o sistema eSocial está sendo desenvolvido dentro da normalidade do cronograma e que as alterações, ora propostas, visam unicamente facilitar o processo de implantação para os contribuintes que ainda estão se adequando ao novo sistema.

Veja detalhes do cronograma:

1º GRUPO –  entidades empresariais com faturamento no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00:

    • Tabelas: 08/01/2018
    • Não Periódicos: 01/03/2018
    • Periódicos: 08/05/2018 (dados desde o dia 1º)
    • Substituição GFIP para Contribuições Previdenciárias: agosto/2018
    • Substituição GFIP FGTS: novembro/2018
    • SST: julho/2019

2º GRUPO –  entidades empresariais com faturamento no ano de 2016 de até R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões) e que não sejam optantes pelo Simples Nacional:

    • Tabelas: 16/07/2018
    • Não Periódicos: 10/10/2018
    • Periódicos: 10/01/2019 (dados desde o dia 1º)
    • Substituição GFIP para Contribuições Previdenciárias: abril/2019
    • Substituição GFIP FGTS: abril/2019
    • SST: janeiro/2020

3º GRUPO  - empregadores optantes pelo Simples Nacional, empregadores pessoa física (exceto doméstico), produtor rural PF e entidades sem fins lucrativos:

    • Tabelas: 10/01/2019
    • Não Periódicos: 10/04/2019
    • Periódicos: 10/07/2019 (dados desde o dia 1º)
    • Substituição GFIP para Contribuições Previdenciárias: outubro/2019
    • Substituição GFIP FGTS: outubro/2019
    • SST: julho/2020

4º GRUPO –  entes públicos e organizações internacionais:

    • Tabelas: janeiro/2020
    • Não Periódicos: Resolução específica, a ser publicada
    • Periódicos: Resolução específica, a ser publicada
    • Substituição GFIP para Contribuições Previdenciárias: Resolução específica, a ser publicada
    • SST: janeiro/2021

ESSS

Primeira etapa do eSocial atinge mais de 11 milhões de trabalhadores cadastrados

O novo sistema está sendo implantado em etapas de acordo com o porte das empresas
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O eSocial, Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, foi criado para facilitar a administração de informações relativas aos trabalhadores. Com o novo sistema, as empresas terão um ganho de produtividade e redução de processos. Em uma única declaração vão constar todas as informações referentes às relações trabalhistas, como FGTS, Caged e Rais; previdenciárias, como GFIP e CAT; e fiscais, como a DIRF

O novo sistema está sendo implantado em etapas de acordo com o porte das empresas, com objetivo de permitir os ajustes necessários nos processos e sistemas internos das empresas e eventuais aperfeiçoamentos na nova plataforma.

A primeira etapa que alcançava mais de 13 mil grandes empresas privadas se encerrou no último dia 20 de setembro, quando este grupo de contribuintes começou a recolher as contribuições previdenciárias no novo formato, que utiliza documento único de arrecadação de tributos. São mais de 11 milhões de trabalhadores já cadastrados no eSocial, o que equivale a aproximadamente 25% do total esperado.

O primeiro grupo concluiu com êxito a implantação. Praticamente a totalidade das empresas que estavam obrigadas cumpriram todas as fases previstas e fecharam as respectivas folhas de pagamento do mês de agosto já no novo ambiente. As informações do eSocial foram utilizadas para o cálculo de contribuições previdenciárias e em breve esse grupo deixará de transmitir a GFIP – primeira das 15 obrigações que serão substituídas pelo eSocial.

Mais de 2,5 milhões de empresas do segundo grupo – com faturamento abaixo de R$ 78 milhões em 2016 – já realizaram o envio do evento de cadastramento inicial para o eSocial, o que reforça o sucesso do sistema. A expectativa do governo é que até o final do ano de 2019 todos os empregadores e trabalhadores da iniciativa privada estejam se beneficiando do eSocial.

 Receita Federal

 

O fim dos certificados SSL inválidos nos sites do governo brasileiro

É o que garante as novas cadeias v8 e v9 da AC Raiz

Um dos fatores mais relevantes que impediam, até o momento, os navegadores reconhecerem como válidos nossos certificados SSL e de Assinatura de Código emitidos abaixo da ICP-Brasil era  a falta do parecer da WebTrust acompanhado por seu selo de certificação.

A Webtrust é uma  empresa de auditoria especializada em Autoridades Certificadoras intencionais.  A falta de interoperabilidade entre os certificados SSL e de Assinatura de Código com os navegadores era um problema que se arrastava e agonizava desde a criação da ICP-Brasil em 2001.

Na qualidade de Autoridade Certificadora Raiz da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI emitiu certificados digitais nas novas cadeias v8 e v9.

O procedimento foi concluído na tarde desta terça-feira, 25 de setembro de 2018 e contou com a presença da auditoria da Ernst & Young.

Sob a cadeia v8 serão emitidos certificados digitais SSL – Secure Sockets Layer  enquanto que a v9 servirá para os certificados digitais Code Signing.

  OS NOVOS CERTIFICADOS JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS NESTE LINK.

Desta forma, o ITI cumpre as exigências para que as demais Autoridades Certificadoras – ACs possam, no âmbito de seus processos de auditoria WebTrust, solicitar a emissão dos certificados nestas cadeias e assim cumprir as regras da Resolução nº 119, de 6 de julho de 2017.

Para Gastão Ramos, diretor-presidente do ITI, “A ICP-Brasil, como um criptossistema que possui referência mundial e, portanto, não pode descurar das regras internacionais, avança, mais uma vez, na integração dos seus certificados nos sistemas operacionais, navegadores e aplicações. As emissões, pela AC Raiz, das cadeias V8 (SSL) e V9 (Code Signing) já estão sob os princípios e critérios da auditoria WebTrust (selo WebTrust for CAs, além dos SSL Baseline with Network Security e Publicly Trusted Code Signing Certificates). Isso permitirá que as demais Autoridades Certificadoras tenham totais condições de também obterem seus selos WebTrust para esses propósitos e, então, começarem a emitir esses tipos de certificados. É um marco para o Brasil a coesão do seu sistema nacional de certificados com os regulamentos internacionais vigentes, melhorando a usabilidade e a segurança das comunicações digitais no país.”

Segundo a norma, a AC Raiz e as Autoridades Certificadoras devem realizar procedimentos de auditoria anteriores à emissão de qualquer certificado, com emissão de relatórios denominados point-in-time.

Também são obrigatórios novos certificados para a AC Raiz e demais ACs destinados a cadeias de emissão de certificados SSL e de assinatura de código.

A medida vai ao encontro do objetivo do ITI de que toda a cadeia da ICP-Brasil receba o selo Webtrust que garante a conformidade com requisitos internacionais de raízes confiáveis para manutenção e uso dos certificados nos mais diversos repositórios.

Além de acabar com o problema da interoperabilidade dos certificados SSL da ICP-Brasil, isso abrirá um mercado promissor para as ACs em relação aos certificados SSL e de Assinatura de Código porque o mercado privado poderá utiliza-los da mesma forma que utiliza os certificados de ACs de raiz internacional.

Fonte: CryptoID

Abertura, alteração e fechamento de empresas serão integralmente digitais em SC

Abrir, alterar ou fechar uma empresa deve se tornar mais fácil nos próximos meses em Santa Catarina, quando todos esses processos serão feitos exclusivamente pelo sistema da junta digital.  A Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc) definiu um cronograma de implantação, de acordo com a natureza jurídica da empresa, que estipula os prazos em que deixarão de receber os processos físicos na sede e nas 57 unidades do Estado.

A resolução foi aprovada pelo Colégio de Vogais no dia 20 de setembro em Sessão Plenária. O presidente da Jucesc, Gerson Basso, lembra que atualmente o empresário ou contador precisa ir até o balcão do órgão com a documentação impressa para dar encaminhamento ao processo, que passa por sete etapas. Agora, basta fazer a solicitação através do sistema digital. Para isso, será necessário, além de acesso a internet e computador, o certificado digital para assinar eletronicamente os documentos.

— Até 30 de março de 2019, a Junta estará totalmente digital, nenhum papel estará circulando, tudo de forma digital. A junta não aceitará mais nenhum processo em papel, será obrigatório a utilização do sistema — explica Basso.

Por enquanto, apenas os processos de fusão e incorporação, que respondem por 4% do total da Jucesc, ainda precisam ser feitos fisicamente. O presidente do órgão lembra que já havia medidas para digitalização dos processos, mas a adesão ainda era incipiente. Agora, com a obrigatoriedade, a medida irá impactar em facilidade a todas as 770 mil empresas ativas em SC, afirma Basso:

 — A principal vantagem é a agilidade, processos que hoje podem levar até 72 horas serão analisados em menos de 10 minutos, não terá um processo na Junta que não será analisado em até 24 horas. A Junta já chegou a ter processos, há alguns anos, que levaram quatro meses para serem processados.

Além disso, o sistema digital representa economia de papel, o que ajuda o meio ambiente, e segurança dos dados, acrescenta Basso.

Para mais informações e abrir protocolo acesse o sistema da junta digital.

Foto:

Certificação Digital

Os certificados digitais funcionam como uma assinatura eletrônica  para pessoas físicas e empresas, garante validade jurídica em transações virtuais. Esta modalidade de identificação é criptografada, oferecendo sigilo, agilidade e segurança absoluta. Além de melhorar a eficiência operacional, pode ajudar a reduzir custos e tempo nos processos.

Regido por lei federal desde 2012, deve ser emitido por uma Autoridade Certificadora. Pode ser utilizado para emissão de notas fiscais eletrônicas, operações bancárias, reconhecimento de firma, assinatura de contratos, acompanhamento de situação fiscal e declaração de IR, etc. É operado com cartão magnético, token ou aplicativo mobile. Custa em média R$ 270 por ano.

Diário Catarinense

Novo portal da Prefeitura facilita acesso a serviços em Volta Redonda

Site da administração municipal foi modernizado e ganhou melhorias para quem utiliza dispositivos móveis

Já está no ar o novo Portal VR (www.voltaredonda.rj.gov.br), um site que foi modernizado pela Prefeitura de Volta Redonda, através de parceria entre a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) e a Empresa de Processamento de Dados do município (EPD-VR). De acordo com o secretário de Comunicação, Adriano Lizarelli, o objetivo principal foi tornar o portal mais leve e fácil para o usuário que acessa a página da prefeitura na internet em busca de algum tipo de serviço público.

— Hoje, quando o internauta entra no site novo, ele tem mais fácil acesso aos serviços mais utilizados, procurados dentro do portal. Cerca de 70% da estrutura do portal é para facilitar o acesso a esses serviços, e os outros 30%, funcionam como uma ferramenta de comunicação institucional, que envolvem prestação de contas e o dia a dia do governo municipal — explicou o secretário.

Outra novidade é a questão da transparência que, segundo Adriano Lizarelli, ganhou maior destaque no novo portal. “Na página principal, o cidadão tem um link direto para o Portal da Transparência, muito mais fácil e claro. Inclusive, a prefeitura é pontuada pelo TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio) em relação ao acesso a essa ferramenta”, explicou.

Acesso por smartphones melhorou

O novo Portal VR também foi pensado para quem utiliza dispositivos móveis. De acordo com o diretor-presidente da EPD-VR, Matheus Moreira, o novo site é responsivo, ou seja, se adapta automaticamente para ser exibido em diversos tamanhos de tela, como por exemplo, smartphone, tablets e computadores.

— Além disso, utiliza-se certificado digital e criptografia no acesso aos dados, o que aumenta segurança para todos os usuários. O site é mais leve, limpo e acessível. Ou seja, esse é um projeto que impactará positivamente os milhares de usuários que acessam diariamente nosso portal em busca de informações e serviços, devido à facilidade de acesso e usabilidade — explicou Matheus.

O prefeito Samuca Silva destacou a importância do novo portal para os internautas e explicou que nesta primeira fase, o foco foi atender os cidadãos com os serviços e que outras melhorias serão incorporadas daqui em diante.

— Em breve serão disponibilizadas as cartas de serviços, onde o internauta terá um passo a passo sobre os objetivos de cada serviço de cada secretaria ou órgão. É um conteúdo novo, com explicações sobre mais de 300 itens, como o que é o serviço, como funciona, etc. tudo de uma forma mais simples e clara para o cidadão — comentou Samuca Silva.

Diário do Vale