MG – Pequenos empresários do Vale do Aço aprovam certificado digital da Prodemge

Instalado na UAI, o posto faz parte de um esforço de interiorização da Prodemge iniciado em 2015 e que segue a política do governo de Minas de aproximar-se do cidadão do interior, por meio dos Fóruns Regionais

Mirian Romanhol Moreira abriu sua loja de roupas em 2012, em Ipatinga-MG. As vendas iam bem, mas ela vislumbrou a chance de crescer mais ainda se unindo à também comerciante Simônia Cristina de Souza. Em 2015, nasceu dessa sociedade a Balu Arte By Pop Star. Deu tão certo que, no segundo semestre 2016, a dupla começou a projetar uma filial. Para abrir as portas da nova loja, no entanto, as sócias precisavam alterar o contrato social da empresa, o que não se faz mais sem assinatura eletrônica, isto é, sem um certificado digital. Foi aí que descobriram o posto de atendimento da Prodemge ali, perto de casa, no Centro de Coronel Fabriciano.

Instalado na UAI, o posto faz parte de um esforço de interiorização da Prodemge iniciado em 2015 e que segue a política do governo de Minas de aproximar-se do cidadão do interior, por meio dos Fóruns Regionais. Foram abertos postos de atendimento em 16 cidades, sendo que, em muitas delas, o serviço de certificação digital não existia ou era ofertado de forma desfavorável para as pequenas empresas e escritórios de contabilidade.

“O meu contador disse pra entrar no site de Certificado Digital  da Prodemge. Achei tudo muito simples. Comprei o certificado, agendei para o dia seguinte. No posto, fui atendida pontualmente e, em 20 minutos já estava tudo pronto”, conta a empresária Mirian.

O responsável pelo posto, Jeronimo Carvalho dos Santos, diz que a satisfação de clientes como a comerciante Mirian se deve em boa parte ao padrão de atendimento da Prodemge. Ele cita o atendimento agendado, com boa disponibilidade, a rapidez e a entrega de um serviço completo. “Temos um preço competitivo, o cliente sai com o certificado pronto pra ser usado e tem a opção de adquirir também o token ou o cartão, com ou sem leitora”, explica Jeronimo.

Viagem
Cliente dos serviços da Prodemge desde que precisou adquirir o primeiro certificado digital, há cerca de quatro anos, o empresário Roberto Wesley Santos comemorou a inauguração do posto de Coronel Fabriciano.  Antes, ele tinha de viajar mais de 100 quilômetros, a Governador Valadares, para apresentar os documentos de identificação e validar o certificado.

“Parece pouca coisa, mas é uma comodidade importante para o empresário que sempre tem muita coisa a resolver no dia a dia. Além disso, o posto aqui na cidade atende com a mesma qualidade”, explica Roberto, dono da Autoescola Globo e empresário do ramo no Vale do Aço há 13 anos. Ele opera com três certificados digitais na autoescola no registro biométrico da frequência nas aulas para controle do Detran-MG.

Rotina
Assim como nas autoescolas, os certificados digitais entraram de vez na rotina dos escritórios de contabilidade, para as próprias atividades e, principalmente, para o funcionamento das pequenas empresas clientes.

O contador José Rodrigues Franco tem experiência com várias certificadoras na região do Vale do Aço, mas passou a demandar cada vez mais a Prodemge a partir da instalação do posto de Coronel Fabriciano. “Tem a praticidade e o preço, mas é preciso destacar também o atendimento mais personalizado, carinhoso, até, com o pequeno empresário”, justifica.

Obrigatoriedade
E a obrigatoriedade do certificado digital para as pequenas empresas e para instituições como prefeituras, se amplia crescentemente com a migração de operações para a internet.

Neste ano, por exemplo, o certificado digital passou a ser exigido de empresas do Simples Nacional com mais de três empregados para enviar informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias para a Receita Federal. Já está em vigor também a obrigatoriedade da Nota Fiscal de Consumidor eletrônica (NF-e) para as casas comerciais com faturamento superior a R$ 360 mil por ano. Alterações nos contratos sociais também passaram a ser feitas mediante certificado digital dos sócios.

Já nas prefeituras, o prefeito e o vice-prefeito, pelo menos, devem ter o certificado digital para que a administração municipal tenha acesso ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O fornecimento de dados fiscais, financeiros e contábeis, por meio do Siconfi, é obrigatório para as Prefeituras.

Fonte: Plox – http://www.plox.com.br/negocios/pequenos-empresarios-do-vale-do-aco-aprovam-certificado-digital-da-prodemge