Home Office dispara no Brasil, mas trabalhadores reclamam das empresas

O teletrabalho chegou para ficar no Brasil. De acordo com o levantamento Future Workforce Study, realizado pela Penn Schoen Berland, a pedido da Dell e da Intel, constatou que os brasileiros estão entre os que mais trabalham remotamente. No país, 53% dos entrevistados afirmam que realizam tarefas profissionais de casa em algum momento da semana – sendo que 24% todos os dias -, contra uma média de 34% nos demais países.

Sobre os principais benefícios dessa flexibilidade de não ter de trabalhar necessariamente no escritório, 38% dos brasileiros afirmam que isso permite mais concentração nas atividades, 36% conseguem um melhor equilíbrio de vida (pessoal e profissional) e 29% são mais produtivos ao não perder tempo com deslocamentos para o trabalho. O estudo consultou 3,8 mil profissionais de pequenas, médias e grandes companhias, em dez países, entre eles, o Brasil.

Apesar da preferência dos profissionais pelo trabalho remoto, a pesquisa aponta que nem todos os brasileiros entrevistados se sentem totalmente amparados pela empresa, em termos de suporte tecnológico, quando estão atuando de forma remota. Quando questionados sobre se a empresa resolve qualquer problema com tecnologia quando estão fora do escritório, metade (50%) dos profissionais consultados no Brasil concorda apenas em parte com essa situação e só 31% apontam que a companhia dá total suporte.

“Essa pesquisa reforça a percepção de que o hábito das pessoas tem, muitas vezes, mudado mais rápido do que a TI das organizações. No entanto, as empresas precisam estar preparadas para as transformações nos ambientes de trabalho, para evitar riscos associados à segurança e gestão das informações, assim como para garantir a satisfação dos profissionais”, aponta Jacques Fogliarini, Diretor de Marketing da Dell Brasil.

Ainda segundo o estudo Future Workforce Study, 51% dos brasileiros consideram que a tecnologia torna o trabalho bem mais fácil – contra uma média mundial de 34%. Apesar disso, as pessoas no Brasil ainda tendem a priorizar as interações pessoais. Quando questionados sobre a melhor forma de contato com os colegas de trabalho, 55% apontam que preferem conversar face-a-face, enquanto apenas 7% optam pelo uso do telefone, 7% pelo vídeo e 31% não têm um formato preferido.

Por outro lado, dos entrevistados no Brasil, 60% concordam que a disseminação do trabalho remoto no país e o aprimoramento das tecnologias utilizadas para comunicação a distância tendem a tornar a interação face-a-face obsoleta no futuro. Para mais informações sobre os resultados do Future Workforce Study, acesse: http://www.dellworkforcestudy.com/br/ 

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