TRE Mato Grosso passa a usar processo eletrônico a partir de junho

O Tribunal Regional Eleitoral começa, em junho, implantar o Processo Judicial Eletrônico e, a partir do dia 28 de setembro, sua utilização será obrigatória para 25 classes processuais. O desafio é enorme, o prazo para treinar servidores, magistrados e advogados é exíguo, mas as providências já estão sendo adotadas, explicou o juiz Rodrigo Roberto Curvo, presidente do comitê gestor na Justiça Eleitoral. “Já havíamos realizado duas reuniões do Grupo de Trabalho, quando definimos algumas atribuições. As secretarias Judiciária e de Tecnologia da Informação do TRE já estão trabalhando nesse projeto e nesta terça o Comitê Gestor do PJE se reuniu para deliberar questões importantes como a capacitação para os usuários internos e externos”.

A versão a ser implantada na Justiça Eleitoral é a 2.0, diferente daquela usada pelo Tribunal de Justiça (1.7) e todos os advogados que atuam na justiça eleitoral terão que passar pela capacitação, “ainda que já estejam familiarizados com o PJE utilizado pelo Poder Judiciário Estadual”, informa a assessoria.

O PJE será implantado em 25 classes processuais do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, incluindo processos administrativos (apenas na segunda instâncias). Entre elas estão as ações cautelares, ação de impugnação de mandato eletivo, ação de investigação judicial e prestação de contas.  Ainda não há previsão de implantação do PJE na primeira instância, ou para outras classes processuais. Entre os benefícios estão a agilidade na tramitação dos processos, a extinção do uso de papel e suas consequências benéficas para a sustentabilidade, a economia de recursos financeiros e a facilidade para a extração de relatórios estatísticos, visto que seu uso é totalmente eletrônico.

A todos esses benefícios é possível acrescentar a segurança da informação e a transparência. O acesso do advogado é feito mediante certificado digital. Após se cadastrar no PJE, o advogado pode consultar qualquer outro processo, mesmo que não esteja atuando naquele caso. Da mesma forma, é permitida a consulta pública a todos os documentos assinados, como certidões, acórdãos e decisões. Apenas os processos sigilosos não podem ser acessados.

Fonte: Só Notícias

Ministro defende governo Temer e diz que sociedade tirou País de dentro do abismo

Estadão Conteúdo

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, exaltou os feitos do governo e a retomada da economia que se inicia no País, durante discurso em evento da Consulting House nesta quarta-feira, 22, em São Paulo. Ele disse que, quando o atual governo assumiu poder, em maio do ano passado, o Brasil estava à beira do abismo. De acordo com ele, se a sociedade brasileira e o Congresso Nacional não tivessem tirado do poder o governo anterior, o País hoje estaria dentro do abismo.

“Quando assumimos, a projeção do PIB para 2016 era de queda de 3,8%, chegando a 4,8% dependendo do analista”, disse o ministro. Ele lembrou que a queda da economia foi de 3,3% e que a produção industrial voltará ao patamar de dez anos atrás. A balança comercial, de acordo com Pereira, encerou o ano passado com superávit recorde de US$ 47 bilhões.

“É verdade que as importações recuaram 20%, mas tivemos o recorde de 25 mil empresas exportando por conta de programas que criamos”, afirmou o ministro. Para esse ano, segundo ele, a expectativa é de uma queda de 3,4% no volume de importações.

Por conta do superávit comercial no ano passado, de acordo com Marcos Pereira, o déficit em conta corrente do Balanço de Pagamentos do país encolheu na medida de 80%. Ele afirmou ainda que nos primeiros dois meses deste ano as exportações cresceram, o que é um indicativo dentre vários outros de retomada da economia. “A inflação está próxima do centro da meta 4,5% e deve fechar o ano abaixo desta meta”, disse.

Mercosul

O ministro Marcos Pereira afirmou no evento em São Paulo que o governo brasileiro e parceiros do Mercosul estão trabalhando para conquistar, como bloco, mais fatias do mercado internacional. “No âmbito do Mercosul, dada a suspensão da Venezuela, começaremos a revitalizar o bloco”, disse o ministro, acrescentando que o Brasil já está iniciando conversas com o México para aumentar as relações comerciais entre os dois países.

Entre outras coisas, ele disse que, em Buenos Aires, tentará viabilizar junto com a Argentina acordos do Mercosul com o Japão e Coreia.

Ele citou, por exemplo, que dos dias 4 a 8 de abril estará em Buenos Aires, na Argentina, onde participará da IV Reunião da Comissão Bilateral de Produção e Comércio Brasil-Argentina e de encontros do Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina. Pereira, disse que também vai conversar com chanceleres e ministros dos países que fazem parte da Aliança do Pacífico.

Marcos Pereira disse ainda que um certificado digital será implantado em breve para agilizar a conclusão dos processos comerciais com a Argentina e que a intenção é fazer o mesmo com os demais países vizinhos. “Com o certificado digital, o prazo de conclusão de uma operação comercial entre Brasil e Argentina cairá de três dias para três horas”, garantiu o ministro.

Ele antecipou, no entanto, que a questão da Operação Carne Fraca não será debatida na Argentina porque a agenda das reuniões foi fechada meses antes da deflagração da operação pela Polícia Federal na última sexta-feira. Da mesma forma, disse o ministro, o assunto não será tratado com a França enquanto não passar a eleição francesa.

Reformas

O ministro disse ainda que, das três reformas do governo Temer em debate no Congresso, a mais polêmica é a da Previdência, mas que a tributária é mais hercúlea.

“A reforma tributária ao meu ver é a mas hercúlea, a mais difícil de ser concluída. Nós estamos trabalhando dentro do governo federal por duas medidas no que se refere à reforma tributária. Medidas micros, administrativas que não dependem necessariamente do Congresso Nacional e medidas de longo prazo para as quais precisaremos do Congresso Nacional”, disse o ministro.

De acordo com ele, as medidas de mais longo prazo são as de desburocratização, de facilitação do ambiente de negócios e que serão tomadas ainda ao longo deste ano. “Estão sendo capitaneadas pelos ministérios da Fazenda, Planejamento e MDIC e mais alguns outros, como a Casa Civil”, explicou Marcos Pereira.

O ministro disse que as medidas administrativas visam a,por exemplo, reduzir o tempo que as empresas gastam para cumprir obrigações acessórias. Ele citou o relatório “Doing Business”, segundo o qual as empresas brasileiras gastam 2,6 mil para cumprirem estas obrigações e que a meta é reduzir esse tempo para 600 horas ainda neste ano.

“Na cidade de São Paulo, por exemplo, demoramos em média 103 dias para abrir uma empresa. Nosso desafio daqui até o final do ano é reduzir para três dias. Isso posto nas palavras do ministro da Fazenda (Henrique Meirelles)”, disse o ministro do MDIC.

Marco Pereira falou ainda sobre a nova política industrial que está em andamento. “Trabalhamos com uma política industrial realista e baseada nos anseios da indústria”, disse o ministro, acrescentando que não é possível uma política industrial baseada apenas em desonerações. Ele comentou ainda sobre o Inovar Auto, programa de incentivos à produção nacional de veículos automotores cujo prazo de vigência se encerra em dezembro deste ano.

O ministro disse o governo está discutindo com as montadoras e empresas do setor uma nova política, mas que não gostaria de chamá-la de Inovar Auto porque “fomos condenados na OMC por causa dos incentivos”.

22/03

AL – Sefaz recebe DeSTDA até o próximo dia 29 de maio

Até a nova data deverão ser entregues as declarações referentes às competências de janeiro, fevereiro, março e abril

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/AL) alerta sobre o novo prazo de entrega da Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação (DeSTDA). Pela instrução normativa 17/17, a nova obrigação acessória é voltada para todos os contribuintes do ICMS optantes pelo Simples Nacional, exceto MEI’s, e deverá ser remetida mensalmente, até o dia 28 ou primeiro dia útil seguinte.

Para o envio dos arquivos é necessário certificado digital da empresa, de seu representante legal ou de seu contador, desde que habilitado na Sefaz.

“O programa para preenchimento pode ser baixado gratuitamente no site da Sefaz. Basta clicar no ícone do Simples Nacional no espaço voltado para o contribuinte”, explica o fiscal de tributos Eduardo Egypto. Outra opção é visitar o site http://www.sedif.pe.gov.br/ e clicar no mapa ou no nome de Alagoas.

Em abril, uma nova versão do programa será disponibilizada e deve, necessariamente, ser utilizada pelos usuários para que seja possível a transmissão dos arquivos.

Recomenda-se que os usuários do programa já venham organizando em sistemas próprios os dados que servirão de base para os valores dos tributos a serem declarados em cada período até o dia 29 de maio.

“Dessa forma, evita-se o acúmulo de trabalho e a manutenção dos dados será necessária em caso de futuros questionamentos por ventura levantados pela Sefaz”, afirma Egypto.

Tributos recolhidos antecipadamente não precisam ser declarados. Contribuintes que não entregarem a DeSTDA por dois meses consecutivos ou alternados terão as inscrições enquadradas como inaptas, conforme o art. 24, XVIII, a do Dec. 3481/06.

Fonte: Agência Alagoas

Certificado Digital, melhor opção para evitar fraude financeira

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Enquanto milhões de iniciativas em todo o mundo buscam, com novas tecnologias, dificultar a ação de criminosos cibernéticos, com pesados investimentos e muita pesquisa e desenvolvimento, na outra ponta, o cibercrime encontra brechas enormes movido pela lucratividade que esse tipo de ação proporciona. Há sempre um crime inédito e de simples elaboração na praça. As ações cibercriminosas são cada vez mais ousadas no sentido de prejudicar pessoas e empresas e produzir bilhões de dólares em prejuízos. “A única tecnologia que anda à frente, que tem poderosos algoritmos matemáticos de segurança, hoje com as curvas elípticas, é a criptografia embarcada nos certificados digitais”, adverte o diretor-executivo da Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD), Antonio Sérgio Cangiano.

“Sem o seu uso, você pode ser a próxima vítima quando, por exemplo, responder e-mails, usar login e senha ou até quando anotar e portar senhas e logins em carteiras. Você também pode ficar vulnerável ao ficar muito tempo sem trocar essas referências ou quando usar senhas para usos sigilosos ou para transações digitais com significativos valores patrimoniais. Essas situações levam a riscos desproporcionais às facilidades que a internet proporciona”, acrescenta.

O Brasil, segundo pesquisas recentes da Global Consumer Card Fraud, é um dos países que mais sofrem com fraudes financeiras. Para se ter uma ideia, 43% dos portadores de cartão de crédito informam já ter sofrido algum tipo de fraude nos últimos cinco anos. “Há levantamentos mostrando que 11% das pessoas ainda respondem e-mails com supostos brindes ou vantagens ou atendem a telefonemas e fornecem dados que elevam o risco de estarem expostas a esse tipo de crime de forma exponencial. Os cibercriminosos se utilizam do desconhecimento ou do estado de espírito amedrontado dos cidadãos para violar o sistema e roubar, sobretudo, os fragilizados em sua origem com uso de senha e login”, diz Cangiano.

Mais do que dados estatísticos, as pesquisas apresentam muitas formas de descuido. No Brasil, por exemplo, 15% dos entrevistados dizem levar a senha do cartão na carteira e 22% informaram que já fizeram operações bancárias online ou compras sem um software anti-malware, anti-phishing, antivírus ou sem nenhuma proteção contra sites falsos. Ou, ainda pior, informaram usar suas senhas em computadores públicos. A pesquisa foi feita em 20 países pela Aite Group, empresa de soluções de pagamentos e serviços eletrônicos.

Esse tipo de comportamento, explica Cangiano, é que faz crescer a tipificação de cibercrimes. Esses riscos diminuem consideravelmente a partir do momento em que as pessoas passam a ter maior atenção e investem mais na segurança de seus sistemas, como a compra de um certificado digital, por exemplo, que possui dados criptografados, algoritmos, além de ter a biometria do proprietário embarcada no chip.

A exploração crescente de crimes cibernéticos, segundo Antonio Sérgio Cangiano, está normalmente relacionada a vantagens, ganhos fáceis ou a assuntos do momento, como verificação de saldo do FGTS, revisão da Previdência Social, problemas na declaração de renda ou com a conta bancária, uso de tokens ou senhas desatualizadas ou sem renovação periódica. “Usam de todos os artifícios para atrair a pessoa. Muitas vezes espertamente lançam mão de um assunto específico, como a inadimplência ou saques programados na conta corrente da vítima e soltam milhões de e-mails com mensagens nesse sentido. É óbvio que num universo gigantesco, haverá sempre retorno de milhares de casos. É quando eles aproveitam. É importante destacar que o cibercrime utiliza a imensurável rede social em que as vítimas se relacionam a uma rapidez espantosa, o que torna quase impossível que uma enorme gama de indivíduos não caía nas armadilhas”.

De acordo com o diretor-executivo da ANCD, as pesquisas sempre indicam que a preferência dos criminosos, no caso brasileiro, são as fraudes financeiras, representadas por transferências, boletos e cartões de crédito. “A grande quantidade age nesse sentido, em duas categorias, phishing e vírus. O phishing se dá quando se cria um site idêntico ao da instituição e por ele se convence a pessoa a entrar de alguma forma e depois informar seus dados. Já o vírus de resgate implanta um dispositivo que rouba todos os dados do computador. Nos dois casos, o interesse maior são os logins e senhas, naturalmente, mas esses artifícios são impossíveis com o uso do certificado digital”.

Pesquisa da empresa TeleSign, dos EUA, mostrou por exemplo que 2 em cada 5 pessoas sofreram com fraudes em login e senha no último ano, 21% informaram usar a mesma senha há 10 anos e 47% há cinco anos. Ou seja, explica Cangiano, isso torna o sistema vulnerável. Por meio de e-mails ou mensagens de duplo sentido, criminosos introduzem vírus nos computadores e estabelecem o chamado “cavalo de Tróia”, dispositivo que vai captando dados do seu computador e irradia o efeito para seus relacionamentos e conexões, levando o cidadão em rede a cair em armadilhas, a permitir a captura de informações e senhas ou mesmo a entrar em sites que causam perdas de valores financeiros ou morais irrecuperáveis, por isso, todo cuidado é pouco”.

Por isso é preciso buscar novos mecanismos de defesa, adverte Cangiano, e o certificado digital se apresenta como a melhor tecnologia para se investir nesse sentido. No Brasil, a ICP-Brasil, que cuida das chaves públicas e privadas assimétricas, possui 15 anos de implantação do certificado digital com constantes investimentos e permite um ambiente seguro. A certificação digital brasileira possui estatísticas de fraudes na casa de 0,008%, ou seja, uma margem próxima de zero, que permite afirmar que em certificação digital a fraude é praticamente nula. Além disso, o certificado digital possui a capacidade de não repúdio de autoria e tem validade jurídica de todos os atos praticados por esse sistema.

“Tudo, portanto, garante ao usuário de certificação digital, pessoa física ou jurídica, um ambiente sustentável, seguro, livre de fraudes e com grande economia de recursos, o que diminui drasticamente o custo Brasil. Esse é o caso, por exemplo, das notas fiscais eletrônicas e escrituração fiscal. Graças à certificação digital, desde a implantação da nota fiscal eletrônica, em 2006, foram emitidas no Brasil 16,075 bilhões de notas. Apenas em papel, levando-se em conta as 4 vias, estamos falando de 64,3 bilhões de folhas economizadas”, diz Cangiano.

DINO – Portal Terra

Novas regras para registro de softwares no Brasil

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) promete, ainda nesse semestre, facilitar o registro de softwares no Brasil. Hoje esse processo é feito com envio de documentos físicos ao INPI, incluindo um CD com detalhes do software que será registrado.

Com a mudança proposta, o registro de software será totalmente online, utilizando certificação digital. Com a redução na burocracia, o tempo de resposta do INPI para o registro de softwares cairá de uma média de 100 dias para apenas 7.

O objetivo é que essa simplificação do processo leve a um aumento no número de softwares registrados. Mas é importante que o titular do software entenda como funciona o registro e quais as suas vantagens.

Hoje, o registro de programas de computador no Brasil protege apenas a parte textual do software, sendo considerado como proteção aos direitos do autor. Assim, o que será protegido é o código fonte, e não o conteúdo técnico e funcional do software. Trata-se de uma proteção para a expressão literal e não para a ideia.

Isso acontece porque os programas de computador em si, não são considerados patentes. Apesar de, em alguns casos, ser possível patentear algum sistema, equipamento ou processo introduzido pelo software.

A vantagem do registro de softwares é a segurança jurídica que ele traz em relação a cópia literal do seu programa. Como o INPI mantém um backup sigiloso do registro, o titular tem uma forte evidência da autoria em casos de disputas, comprovando a data da criação do software. Além disso, no caso de licenciamento ou transferência do software, o registro traz uma segurança a mais para os compradores.

Outra vantagem é que o registro é necessário para participar de licitações governamentais e pode ser utilizado para deduções fiscais.

Pris
Notícia publicada originalmente em http://pris.com.br/blog/propriedade-intelectual/mudanca-no-registro-de-software/

Certisign e Safeweb aparecem na frente em estreia de novo setor

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Esse setor passa a ser avaliado no projeto Marcas de Quem Decide para aferir a performance das marcas de empresas que proporcionam maior segurança às transações eletrônicas, algo cada vez mais necessário no dia a dia das pessoas e das organizações de todas as atividades.
Os primeiros números levantados na pesquisa da Qualidata mostram que a Certisign é a marca mais lembrada nesse setor, com 12,2%. Em segundo lugar aparece a Safeweb, com 8,4%, seguida da Serasa Experian, que marcou 5,7%.
Na avaliação da preferência a Qualidata constatou um empate matemático entre Certisign e Safeweb, cada uma com 9,9% das indicações. 65,8% dos entrevistados não lembraram de nenhuma marca.
Fonte: Jornal do Comércio-RS
27/03

Juiz de Fora tem nova edição de evento para empreendedores

‘Você+Empreendedor’ será durante encontro do Sebrae nesta segunda (20).
Objetivo é facilitar formalização de microempresas na cidade.

Do G1 Zona da Mata

A sexta edição do projeto “Você+Empreendedor” será realizada na segunda-feira (20), a partir das 12h, em um hotel na Rua Santo Antônio, nº 750, Centro em Juiz de Fora.

O evendo, organizado pela Prefeitura, ocorre durante o “2º Seminário da Beleza”, que é promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O encontro é voltado para profissionais da área da beleza e as palestras oferecidas são sobre sobre boas práticas, gestão financeira e inovação no setor, todas gratuitas. Além disso, os profissionais vão contar com serviços como consulta prévia, certificado digital, expedição de alvará e orientações.

De acordo com o Executivo, o “Você+Empreendedor” oferece a oportunidade de para se tornar microempreendedores individuais (MEI), de forma simples, rápida e desburocratizada.

A partir de meio-dia, os interessados devem entregar a seguinte documentação para formalização: carteira de identidade (RG); Cadastro de Pessoa Física (CPF); título de eleitor; número do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) de onde exercerá a sua atividade. Se a pessoa declarar Imposto de Renda (IR), deve levar o número do recibo.

Às 15h30, está prevista a oficina “Como ser MEI na Prática – Direitos e Deveres do Novo Empresário”. A entrega do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e alvará será realizada às 20h30.

Autenticação por biometria avança 

Por Martha Funke | Para o Valor, de São Paulo

O uso da biometria para apoiar pagamentos avança com a popularização das plataformas e dos dispositivos pessoais capazes de aferir impressões digitais, faciais, voz e comportamento de uso. O objetivo, além de melhorar a experiência do usuário, é ampliar a segurança das operações. No transporte público, a tecnologia é usada há quase dez anos para confirmar o direito a subsídios e gratuidades. A pioneira foi a cidade de Fortaleza (CE), com uso da plataforma da Empresa 1, selecionada em 2015 pela RioCard para suportar o sistema de transporte do Rio de Janeiro e enfrentar o uso indevido de 1,5 milhão de cartões com gratuidade e 5,5 milhões subsidiados pelo governo do Estado. A solução de biometria facial já está implantada em mais de 8 mil veículos. Até o fim do ano deve cobrir a frota de 24 mil ônibus, trens, barcas e metrô. Em dois meses, foram cancelados 36 mil cartões. Já a Transdata fornece o sistema MaxFace para mais de 40 praças, diz o diretor de negócios Devanir Magrini. A Metrocard, associação que representa as empresas operadoras do transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba, já tem a tecnologia implantada em cerca de 900 ônibus, tubos e terminais, com validação biométrica do acesso de 77,9 mil passageiros cadastrados como gratuitos ou operadores do sistema. O sistema biométrico também está maduro no setor bancário. Segundo Rogério Coradini, diretor comercial da HID Global no Brasil, são mais de 30 mil sensores em uso no segmento. A empresa fornece tecnologias como a identificação de dedo vivo, capaz de identificar fraudes como o uso de próteses, já em uso em instituições como Itaú. Outros, como Bradesco, empregam soluções como leitura de veios das mãos. Sensores biométricos dos smartphones passam a ser empregados para validação de aplicativos bancários. O banco digital Neon se tornou pioneiro no emprego de biometria facial para autenticação no Brasil ­ o login no aplicativo do banco é feito por selfie, digital ou senha. Foi o primeiro no mundo a desenvolver transferência de valores via comando de voz, por meio do sistema Siri, da Apple, e ainda este ano lança carteira digital sem contato e sem cartão, apoiada em tecnologia biométrica, segundo antecipa o CEO Pedro Conrade. A Paypal também fez parceria com a Apple para pagamento via Siri ­ caso o usuário prefira, o dispositivo pode ser habilitado para eliminar a autenticação por senha. “O sistema já está em uso no Brasil para pagamento via celular em postos de combustíveis Shell “, diz o diretor de desenvolvimento de negócios Thiago Chueiri. Outra parceria com Intel e Lenovo permitirá usar a biometria digital em desktops e notebooks com uso do emergente padrão FIDO (sigla em inglês para identidade rápida on­line), que contorna uma dificuldade do segmento ­ a falta de padrões ­ já que por enquanto cada fornecedor está criando tecnologia própria em busca de diferenciação. “Na medida em que a indústria caminhar para a padronização será mais fácil escalar”, diz Valério Murta, vice­presidente da Mastercard Brasil e Conesul, uma das responsáveis pela tecnologia de tokenização por trás de soluções como ApplePay e Samsung Pay. O FIDO permite padronizar as diferentes tecnologias dentro de um conector (API) único, explica Juan D’Antiochia, gerente geral da empresa de pagamentos Worldpay para a América Latina. “A biometria é incentivada pelo mundo digital”, aponta Murta. A Mastercard tem testado autenticação por sinais vitais como íris e batimento cardíaco. Seu lançamento recente, Identity Check Mobile, permite autenticação facial ou digital em substituição a senhas para melhorar a segurança e a experiência do consumidor.
Prioridade é combater fraudes 
Por Carmen Nery | Do Rio
Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontam que, somente em 2013, R$ 1,2 bilhão foram desviados de todas as instituições financeiras do país com crimes cibernéticos ­ golpe do boleto, clonagem de cartões e fraudes envolvendo internet banking. São poucas as estatísticas mais recentes, pois bancos, administradoras de cartões e empresas em geral são econômicas em divulgar informações sobre perdas relativas a fraudes. Além disso, não há, como nos EUA, uma lei que obrigue as empresas a relatar os incidentes. O dado mais recente refere­se a perdas ocasionadas por uma modalidade de golpe, a dos boletos bancários, que somou R$ 383 milhões em 2016. Valério Murta, vice­presidente de produtos e soluções da Mastercard, diz que a principal tendência é que o aumento da segurança no mundo físico ­ uso do chip e senha pessoal ­ tem provocado uma migração cada vez maior do crime para os meios digitais. Para inibir isso, a empresa vem criando soluções para garantir a mesma segurança no ambiente digital. “Uma das inovações é a tokenização aliada à digitalização em que, por meio de um dispositivo conectado à internet, é gerado um número virtual do cartão que pode variar por transação ou por dia, dependendo da parametrização. Outra solução é a carteira digital, na qual se inserem os dados cadastrais e os números dos cartões e basta que o site tenha o selo Masterpass. É possível, ainda, a autenticação biométrica, por meio de selfie ou digital”, enumera Murta. Hoje, mobile e internet banking respondem por 54% das operações realizadas no sistema financeiro. Fortalecer a segurança das transações nesses ambientes tornou­se uma das prioridades das instituições financeiras. A principal estratégia dos bancos no combate às fraudes é o monitoramento das operações. Quaisquer anormalidades podem gerar alertas e reações que vão desde um simples contato feito pela agência até a paralisação da transação. Para isso o mercado oferece uma série de soluções de monitoramento e prevenção a fraude. Carlos Alberto Costa, CEO da Stefanini Rafael, empresa israelense de segurança antifraude adquirida pela Stefanini, diz que houve um aumento de 40% na fraude não presencial. A grande fragilidade hoje dos cartões de crédito são as transações não presenciais pela web, as quais é necessário validar se a pessoa é quem afirma ser. “Para isso temos a solução autenticação multimodal, que permite fazer autenticação combinando dispositivos biométricos, seja da impressão digital, voz, ou facial numa mesma aplicação.” Luiz Veiga, diretor da Informa Exhibitions, empresa que realiza a Cards Payment & Identification, de 23 a 25 de maio, observa que com o crescimento das transações eletrônicas, aumenta a necessidade de segurança, que vem evoluindo rapidamente. Ele destaca entre empresas inovadoras a Emailage, a Clear Sale, a Simility, todas especializadas em sistemas anti­fraude.  “O setor de meios de pagamento apanhou um pouco do dinheiro vivo, em função de uma parcela de pequenas empresas que ainda preferem o dinheiro em papel. Mas, cada vez mais, a tendência é a utilização de meios eletrônicos de pagamentos. E há muita tecnologia inovadora especialmente na área de biometria com autenticação por selfie, por íris, além de recursos de tokenização”, diz Veiga.
Fonte – Valor Econômico – 14/03

Impulso digital 

Concorrência no setor de cartões trouxe novos perfis de empresas, equipamentos e modelos de negócios

Por Martha Funke | Para o Valor, de São Paulo

Com quase 90% de crescimento acumulado nos últimos cinco anos, nem mesmo a evolução modesta de 6,5% registrada em 2016 tira o ânimo dos agentes de meios eletrônicos de pagamentos. Uma razão em particular para o otimismo: embora a participação dos cartões tenha avançado de 17,3% para 27,8% no consumo das famílias no país de 2008 para cá, um terço do total das compras ainda é pago em dinheiro vivo, mostrando espaço aberto para ascensão. “O cartão ganha relevância com escassez de crédito e ajuda a sustentar o varejo e o consumo”, aponta o presidente eleito da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Fernando Chacon, presidente da adquirente Rede e diretor do Itaú. Em 2016, os cartões movimentaram perto de R$ 1,1 trilhão em compras no país, sendo R$ 705 bilhões a crédito. Dados do Banco Central indicam que, até setembro, eles ocuparam o terceiro lugar na carteira de crédito para pessoas físicas, com 11,1% do total, perdendo apenas para crédito imobiliário (34,4%) e pessoal (25,5%) e com comportamento cada vez mais democrático ­ a participação da faixa de renda familiar de até três salários mínimos, que em 2014 respondia por 38% do total, no ano passado chegou a 47%, segundo pesquisa da Abecs. Regulamentação e inovações apoiam a vitalidade do mercado. Depois que passou a ser regulado pelo Banco Central, em 2013, o sistema ganhou musculatura com novos competidores. O parque de maquininhas (POS) chega a 4,5 milhões. A base de cartões é quase toda apoiada em chips e a tokenização estimulou a segurança de transações digitais. A maior concorrência trouxe novos perfis de empresas, equipamentos e modelos de negócios. Os preços caíram, com adoção do sistema por comerciantes cada vez mais modestos. O sistema seguiu a transformação digital de setores como transportes e entretenimento, atendendo pagamentos recorrentes, em navegadores web e aplicativos móveis. O perfil da Abecs, hoje com 70 associados, reflete a evolução do mercado. A 11ª edição do Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamentos ­ CMEP começa hoje com quase 2 mil participantes de órgãos reguladores e empresas, reunidos para debater questões como segurança, experiência e tecnologias, como blockchain e internet das coisas (IoT). Para o country manager da Visa, Fernando Teles, ainda há espaço para cartões em segmentos como pagamentos de baixo valor, que devem estimular expansão de débito e pré­pagos. Ele acredita na desconstrução do cartão em meio a tendências como transformação digital, mobilidade e internet das coisas, com transações cada vez mais apoiadas por dispositivos como  celulares e relógios e ainda as tecnologias como o facilitador de pagamentos Visa Checkout, empregada por aplicativos como o Restorando, que permite reserva, pedido e pagamento em restaurantes. A Mastercard também criou solução para solicitação e pagamento de produtos diretamente por dispositivos móveis. A Qkr!, atrelada à carteira digital Masterpass, já é usada em aplicativo da rede Bob’s para o cliente realizar o pedido pelo celular e receber o produto em casa ou retirá­lo na loja. Além do crescimento do e­commerce, o presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul, João Pedro Paro Neto, vê oportunidades de expansão com novos pacotes e serviços oferecidos pelos adquirentes e no atendimento de nichos como saúde, transportes, educação, governo e condomínios, com soluções como a recém­lançada parceria com Superlógica e Global Payments para pagamentos recorrentes de condôminos. “Novos modelos de negócios devem tirar a resistência de alguns setores”, avalia. Entrantes como Stone, Kiik e Acesso espelham as mudanças no cenário. A primeira, adquirente chegada em 2014, aposta em soluções e modelos de negócios diferenciados para clientes específicos e setores como saúde e transportes. “As adquirentes vão precisar inovar e equacionar seus custos”, defende o diretor Augusto Lins. A plataforma de adquirência Kiik aposta no contato direto com emissores e em inovações como aplicativo de carteira digital com localização de credenciados por geolocalizaçao e chatbot para pagamento por Telegram e Messenger. Já a Acesso, emissora especializada em pré­pagos com funções de débito e crédito nascida em 2010, faturou R$ 50 milhões no ano passado com cerca de 400 mil cartões ativos, que movimentaram perto de R$ 1,5 bilhão em transações, segundo o diretor comercial Elvis Tinti. O segmento de adquirência foi impactado pela regulamentação, que provocou a pulverização, estabeleceu 2017 para implantação do modelo de adquirência plena e acabou com a exclusividade de bandeiras em máquinas de cartão. As adquirentes passam a ser responsáveis por 100% da transação ­ credenciamento, captura, processamento, liquidação das operações e serviços de pós­venda, como antecipação de recebíveis e cancelamentos. Hoje o processo é fatiado entre bancos, credenciadoras, emissores e bandeiras. O processo pode provocar disputas de preços e incentiva a criação de serviços extras para atrair os lojistas. “O sistema dá condições mais democráticas na luta pela captura nos estabelecimentos”, diz Eduardo Chedid, presidente da Elo, bandeira que completou cinco anos com 11% de participação de mercado e 34% de crescimento sobre 2015, com 113 milhões de cartões ­ 90% deles de débito ­, parque de aceitação de 4,3 milhões de terminais e cartão internacional, graças a parceria com Discovery e Diners Club. As adquirentes disputam espaço com serviços e inovações. “As maiores sofreram com a concorrência”, admite Chacon, da Rede. Embora tenha registrado avanço de 1,3% nos R$ 105 bilhões transacionados no quarto trimestre do ano passado sobre o mesmo período de 2015, a marca encerrou 2016 com queda de 21,6% no parque de equipamentos instalados, de 1,5 milhão de unidades, mas trouxe ofertas como o POS geração 2.0, com integração a sistemas de gestão, e a carteira digital RedePay. A Cielo, com R$ 585 bilhões capturados em 2016 e 6,7% de crescimento no negócio de adquirência, perdeu 9% na base de POS e a exclusividade na captura de cartões com bandeiras Elo, Hiper e American Express. Em contrapartida, reforçou soluções como Cielo Mobile (aplicativo para pagamento por celular), Lio (terminal com pagamento e gestão na mesma plataforma), Controle (plano com preço fixo para faturamentos de até R$ 5 mil mensais) e Farol (serviço de big data em plataforma on­line), relata o presidente Eduardo Gouveia. “A maior aceitação de bandeiras contribuiu para o crescimento em 2016″, atesta Pedro Coutinho, CEO da Getnet, cujo faturamento avançou 30% com novidades como equipamentos móveis com dois chips ou para pagamentos por aproximação. Outro lançamento foi a Conta Conecta, pacote de conta corrente Santander com a maquininha Vermelhinha. A solução móvel em formato de bolso nasceu na esteira da Moderninha, da PagSeguro, que por sua vez apresentou a Minizinha, leitora de cartão para celular ou tablet que custa 12 parcelas de R$ 9,90 e reforça a queda de preços no setor.

Valor Econômico – 14/03

PE – Montanhas de papel a menos na Administração

Sistema de gestão de processos e documentos eletrônicos começa a ser implantado no Estado e eliminará o papel no prazo de até dois anos

O Governo de Pernambuco assinou um acordo de cooperação técnica com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão para implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) na administração estadual. O objetivo é agilizar processos, eliminando o uso do papel e impressões. Com a conversão dos documentos para o formato digital, espera-se aumento de produtividade e redução de custos. A plataforma deve abrigar todos os processos hoje em papel em dois anos. Entre as vantagens apontadas pelo Secretário Executivo de Administração, José Augusto Bichara Filho, está o gerenciamento da criação e do trâmite de documentos restritos e sigilosos.

Segundo ele, o acesso será apenas para as unidades envolvidas ou usuários específicos e poderá ocorrer em tempo real, através de qualquer dispositivo conectado à rede. A adoção do formato digital não é desafio apenas da administração pública e incrivelmente ainda tem muito o que avançar. O Judiciário que o diga. Difícil imaginar, por exemplo, as 11 caixas de documentos, que compõem a famosa lista de Janot, vistas sendo levadas, ontem, por sete funcionárias da PGR para serem protocolados. Em que século aquele tipo de montanha deixará de existir?

JOVENS EMPREENDEDORES
Estão abertas, até 27 de março, as inscrições para o processo de formação gratuita de jovens empreendedores do Programa Pense Grande, da Fundação Telefônica Vivo. Essa etapa tem como objetivo apoiar jovens empreendedores sociais de periferia em diferentes regiões do Brasil. Recife está na lista dos locais inseridos na iniciativa (www.fundacaotelefonica.org.br/ pensegrandeincubacao).
STARTUPS DO PORTO > Após um ano e meio de mentorias, capacitações e formações empreendedoras, a startup Farmazap, que desenvolveu um aplicativo inédito para pesquisa e compra de remédios na RMR recebe certificado amanhã, na Cerimônia de Graduação das Incubadoras Cais do Porto e Portomídia. O evento, que será realizado às 15h, no Auditório do Apolo, 235, sinaliza o término do programa de incubação e apresenta ao mercado as novas startups recém graduadas.
MADURAS X STARTUPS > O evento Meet Up, realização mensal da Manguez.al com apoio do SoftexRecife, Seprope e Assespro, traz esse tema para a pauta desta edição do encontro. Intitulado Papo no Telhado, a conversa, gratuita, será amanhã, a partir das 19h, no Telhado Verde do Empresarial ITBC, no Recife Antigo. Matheus Ximenes, da MUMA Móveis e Acessórios e Ismar Kaufman, da In Forma Software, são os convidados deste mês.
GAMERS > Durante o Museu do Videogame, a loja Nagem no Shopping Recife – local que abriga o evento – estará oferecendo aos clientes descontos de até 45% em produtos gamer, como joysticks, teclados e jogos (exceto consoles). A promoção é um esquenta para a CCXP, evento da qual a Nagem é patrocinadora oficial. Durante a Comic, a Nagem terá um estande cujo tema será “Venha pronto para jogar”.
REDE MÓVEL > Brasília será a primeira capital brasileira a estrear a tecnologia 4,5G. A novidade será implantada assim que a Anatel liberar as frequências para uso em telefonia móvel, depois do desligamento dos sinais de TV analógica na região.
Por: Hercília Galindo
Folha de Pernambuco